Geni (1)Foto: Arquivo Farol/Alejandro García

No momento certo, todos os cooptados da oposição que hoje estão no governo Luciano Duque (PT) irão voltar a dialogar com suas origens. Diga-se: Sebastião e Inocêncio Oliveira. Essa é a tese do ex-prefeito de Serra Talhada, Geni Pereira (PSB). Durante entrevista à rádio Lider do Vale FM, esta semana, o socialista reconheceu que a oposição está “esfacelada”, mas tem grandes chances de se recompor no momento em que as principais lideranças do grupo começarem a trabalhar com foco na aglutinação de forças para 2016.

Geni ratificou que não é candidato a prefeito, mas coloca seu nome à disposição para ser avaliado. Ele argumentou ainda que está mantendo-se em silêncio, pois vem resguardando-se para defender seu pensamento político no momento ideal junto à oposição.

“Não estou dizendo que sou candidato, mas coloco meu nome à disposição desse grupo. Tenho me mantido num determinado silêncio porque a galinha não grita antes de pôr o ovo. Meus pensamentos e minha forma de ser sempre foram levados de que existe uma aceitação (ao seu nome). Não tenho inimigos políticos, agora, tenho que ter uma posição definida e não posso ficar balançando a cabeça feito lagartixa dizendo que está tudo certo. Estamos vendo hoje um certo esfacelamento do nosso grupo, mas eu acredito que ainda vai haver diálogo com essas lideranças que foram para o outro lado e consequentemente vão melhorar a condição daquele que for candidato para o grupo”, analisou o ex-prefeito.

RIXA COM CARLOS EVANDRO

Como o republicano Marcos Oliveira (PR), o ex-prefeito Geni Pereira (PSB) mostrou-se crítico a certos movimentos do Partido da República (PR) em Serra Talhada. Marcos, em conversa com o FAROL, criticou a forma unilateral da escolha do presidente do PR municipal, anunciada recentemente.

Já Geni, apesar de achar muito cedo definir nomes que irão disputar a prefeitura, mostrou-se, no mínimo, indignado com a possibilidade de subir no mesmo palanque de lideranças como Carlos Evandro (PSB). A crítica do ex-prefeito ficou clara quanto a isso, mesmo Geni não mencionando o nome de Evandro na entrevista.

“Eu continuo satisfeito com o grupo em que estou. Mas sabe-se que tanto Geni Pereira quanto Gilson Pereira se houver uma coligação entre esse PSB que aí está e o PR – não estou dizendo que ficarei contra Sebastião ou que vou ficar com Luciano Duque – mas, na realidade, não subirei neste palanque e não tem no mundo quem faça. O homem tem que ter a sua integridade e não fazer como Jesus, que dá a cara para bater e depois virar o outro lado”, disparou.