rodoviaria-onibus-curitibaPor Ivanildo Salvador de Melo, de Serra Talhada

Olá leitores desse espaço que temos para que possamos expor nossos pensamentos, reclamações e elogios. Minha indignação, nesse exato momento, é a de vários faroleiros e, principalmente, das pessoa que viajam à noite. Vindo do Recife para Serra Talhada na única empresa que tem a concessão de fazer essa linha, assim como de monopolizar quase todas as viagens feitas no Estado de Pernambuco, a Auto Viação Progresso.

Eu já tinha conhecimento de várias reclamações em desfavor dessa empresa, eu mesmo já presenciei alguns absurdos praticados por ela. Porém, nessa minha última viagem, aconteceram coisas inaceitáveis! Primeiro foi no ato da compra da minha passagem, lá no Recife. Para minha surpresa, na hora de pagar a passagem, fui informado de que o valor era de R$ 85. Estranhei , já que havia viajado na última quinta-feira e o valor não era esse.

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Perguntei, então, a atendente se aquele valor já estava inclusa a taxa de embarque que custa R$4,50. Ela respondeu que não, que a taxa seria pago no momento do embarque. Que aquela taxa extra de R$ 5,00 se tratava de um seguro. Como é que pode? Já pagamos essa taxa de embarque que nada mais é do que um aumento disfarçado da passagem, já que não serve para nada. Agora, estão querendo inventar essa taxa de seguro, quando, na verdade, no valor da passagem já está incluso o seguro de viagem.

Perguntei a atendente se era obrigação pagar aquela taxa, ela respondeu que não, mas ela já havia emitida a passagem com o valor da taxa inclusa. Argumentei, por que ela não informou daquela taxa anteriormente para saber se eu concordava ou não, já que não é obrigatória. Depois de muita conversa, ela me vendeu a passagem sem a “bendita” taxa de seguro. Não sei se com outras pessoas que viajaram essa noite, vindo do Recife para cá, aconteceu esse mesmo problema na hora da compra da passagem.

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Após essa chateação, à noite fui para o Terminal Integrado de Passageiros (TIP). Deu a hora do embarque e nada do ônibus chegar. Esperamos, esperamos e nada! Resultado: a viagem que estava marcada para às 23:30, o ônibus chegou às 23h50. E o pior, outro ônibus, já que o que era para fazer a viagem, segundo informou o motorista, quebrou. Digo isso, pois se tratava de um ônibus convencional, ou seja, pagamos um leito e embarcamos em um executivo que não oferece o mesmo conforto de um leito e por isso mesmo é bem mais barato. Quer dizer, pagamos uma coisa e recebemos outra. Pelo meu conhecimento, quando uma empresa que oferece um determinado serviço que, por algum motivo, aquele serviço não possa ser prestado, ela tem de procurar uma alternativa equivalente, não fazer o que essa empresa fez.

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Será que ela não tinha nenhum outro ônibus com leitos de reserva, caso algum imprevisto pudesse acontecer? Isso é um absurdo! É o preço que pagamos por termos apenas essa empresa monopolizando as viagens em nosso Estado. E, podem ter certeza, algum político trabalhou, se esforçou bastante para que essa empresa tivesse direito a essa concessão, essa monopolização do transporte intermunicipal do nosso Estado. E com isso tem a sua fatia no bolo dos lucros da Auto Viação Progresso. Esse é o Brasil, infelizmente