prefeito luciano duque
Foto: Arquivo Farol de Notícias

Com informações do repórter Paulo César Gomes (do FAROL)

A poucos dias das eleições, o prefeito Luciano Duque (PT) vem alegando que os problemas financeiros porque passa o município – e que afetam diretamente a sua capacidade de atuação – não é culpa sua, mas de governos anteriores. Em entrevista ao FAROL, após evento de anúncio do seu pré-candidato a vice, no bairro Ipsep, Duque nomeou os ex-prefeitos Tião, Geni e Carlos Evandro como grandes culpados pela “crise permanente e histórica” que Serra Talhada vive.

“Quando eu assumi o governo tive que dá conta e arrumar toda uma gestão que criou uma crise para o nosso município e que não vem só de hoje. A crise em Serra Talhada é histórica: começa lá atrás quando Sebastião Oliveira (Tião) criou a previdência própria. Previdência é regime de capitalização, não se cria previdência sem aporte e sem um fundo”, tentou ensinar Duque, reforçando:

“O que que aconteceu de lá para cá? Sebastião Oliveira (Tião) deixou só o dinheiro do servidor, não deixou o do patronal. Geni Pereira usou o dinheiro que o outro tinha deixado e ainda deixou um débito para Carlos Evandro e Carlos Evandro usou todo o dinheiro e deixou (débito), em valores corrigidos hoje, que dá quase R$ 10 milhões. E eu tenho que pagar esse débito na nossa gestão e ainda dá conta de uma folha hoje de R$ 1.400.000”.

Ainda, segundo o prefeito, o seu governo não vem fazendo Serra Talhada naufragar de uma vez por todas na crise devido uma política austera com as contas públicas.

“A criação dos pisos de agentes de saúde, de professor quando não houve o regime de capitalização correto inviabilizou as previdências e hoje o Tribunal de Contas já está dizendo: os municípios vão quebrar por conta dessas previdências. Então, estamos vivendo uma crise permanente, estamos no fio da navalha e temos conseguido dar conta porque temos feito uma política austera”, garantiu.