Hoje é o Dia das Mães, de todas as mães, inclusive àquelas que já partiram para a eternidade. Hoje é o dia das mães que choraram pelos filhos mortos pela espada de Herodes, das que gritaram ao verem seus filhos em agonia nos campos de concentração nazistas. Das mães da Praça de Maio, na Argentina, de tantas outras que receberam seus filhos mortos durante 30 anos pela ditadura militar instalada no Brasil.

Hoje é o Dia das Mães. Daquelas que choram todos os dias e não têm lenços, mas se consolam com as conquistas e vitórias dos seus filhos.

Hoje é dia de dona Maria Luiza, a minha mãe, que educou sete filhos traquinos sem dar um tapa… apenas com o olhar de aprovação ou reprovação. Tenho muitas saudades e confesso que daria tudo para sentir, pelo menos uma vez; o seu abraço afetuoso, o seu colo e o seu aconchego.

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Minha mãe está na eternidade, lado a lado com as mães vítimas do nazismo, de Herodes, da ditadura no Brasil, da Praça de Maio, ora, Deus, que também é mãe, porque gerou o mundo em sete dias, deve ter criado no além uma espécie de ‘céu das mães’. Um cantinho especial para um ser que além de gerar a vida, é a única capaz de renunciar à vida para o bem do próprio filho.

Àqueles que têm mães, façam desse dia muito especial. Enquanto a mim, ficarei com a imagem dos olhos verdes e da candura da minha mãe. Feliz Dia das Mães para todos e todas!