Outras casas noturnas permitem apenas a entrada de um número limitado de refugiados por noite ou só em noites específicas, e outras cogitam tomar medidas similares. “Temos a pretensão política de ser uma casa aberta, mas não podemos permitir que as coisas continuem assim”, disse ao jornal o administrador da Jazzhaus, Michael Musiol. Harry Hochuli, chefe da polícia do norte de Freiburg, disse que, exceto por roubos e furtos, não foi registrada uma ascensão da criminalidade em casas noturnas. No entanto, ele também afirmou que muitas vezes os crimes sexuais não são denunciados à polícia.
Hochuli acrescentou, em declarações ao Badische Zeitung , que a polícia registrou um aumento dos grupos de homens que andam nas ruas à noite. “Se a muitos é negada a entrada em casas noturnas, a agressividade aumenta e o problema vai para as ruas”, disse o policial. O gerente da Federação Alemã de Hotelaria e Gastronomia, Alexander Hangleiter, advertiu que, embora compreenda a situação dos donos de casas noturnas, a restrição da entrada aos refugiados implica um risco jurídico. “Se uma casa for denunciada, terá que mostrar que não pratica discriminação”, disse Hangleiter.
Do Portal Terra