“O que as pessoas vão ficar pensando da gente? Queremos uma apuração severa dos órgãos competentes sobre quem matou o meu irmão. E isso vamos cobrar. Agora, o prefeito falar um negócio desses, qual foi o objetivo dele? Dá a entender outra coisa, como se ele estivesse jogando as pessoas contra a minha família. Mas nós não queremos confusão, não. Queremos paz! Ele (Duque) deu a entender que essas pessoas, que estão nessa suposta relação, têm a ver com a nossa família. O que as pessoas vão entender? Acho que ele está tentando jogar a opinião pública contra a minha família. Mas reafirmo: confiamos no trabalho do delegado que está investigando a morte do meu irmão e não queremos guerra. Queremos paz!”, disse o tenente Antônio.
O policial afirmou ainda que o prefeito Luciano Duque deve explicar e provar à polícia a existência da suposta lista e que irá acionar os meios legais para que o gestor se explique perante os órgãos competentes. “Eu irei providenciar os meios legais, porque o prefeito vai ter que explicar essas declarações que ele deu, vai ter que mostrar essa relação das 20 pessoas, das que já foram embora de Serra Talhada, e da milícia, dos exterminadores. Agora, tem gente que quer se aproveitar dessa situação. Quer tirar proveito. Eu friso mais uma vez: a nossa família não tem nada a ver com o que está acontecendo e queremos a apuração rigorosa dos fatos, doa a quem doer. Eu quero paz, tanto para mim quanto para minha família”, reforçou.
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