Mãe do detento pede ajuda das autoridades para que a bala seja retirada

— Foto: Farol de Notícias / Paulo César Gomes —

Na manhã desta quarta-feira (9), Edvanete Jandira de Brito, 75 anos, procurou a redação do Farol de Notícias para fazer um apelo. Ela é mãe de Adriano Alves Bezerra, detento que foi atingido por uma bala no maxilar após um tumulto na Cadeia Pública de Serra Talhada, no dia 27 de julho (relembre o caso). O tiro foi disparado por um PM.

Adriano ficou internado no Hospital Geral de Caruaru (HGR) e teve alta na última terça-feira (1), quando retornou para Serra Talhada. Mas, segundo a mãe dele, seu filho retornou com a bala alojada na mandíbula e vem sentindo muitas dores.

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“Ele não está bem, sente dores, a gente tem que comprar remédio, levá-lo no médico e queremos ajuda para que façam alguma coisa. Botem ele no hospital para que ele se recupere. Porque do jeito que está lá vai pegar uma bactéria e é pior para ele e para mim, que sou mãe. Já procurei dr. Wellington (Defensor Público) e ele ficou de me dar uma resposta. Fizeram um curativo, mas eu estou preocupada, não retiraram a bala”, relatou Edvanete. Em defesa do filho, ela pede que viabilizem a retirada do projétil da mandíbula de Adriano Alves.

“Eu quero que as autoridades façam alguma coisa, porque não pode ficar assim. Ele preso e com essa bala no pescoço, vai terminar em coisa pior. Eu temo que possa acontecer algo com ele, não quero isso. Eu tenho medo que aconteça o pior com ele na cadeia de Serra Talhada, minha preocupação não é por ele estar preso, porque já estava. Eu acho que isso é uma irresponsabilidade muito grande, como é que a pessoa está presa e o guarda é quem dá o tiro? A gente pensa que o filho está garantido e não está, a própria polícia é quem faz”, reclamou.

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