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Fotos: Arquivo Farol de Notícias / Alejandro García

Diante de uma iminente greve por tempo indeterminado, os professores de Serra Talhada rejeitaram a última proposta de reajuste do governo municipal, em assembleia nessa segunda-feira (18). As propostas da prefeitura são de 11,36% para os professores, 6,82% para os auxiliares de serviços gerais, mas sem qualquer estimativa para os técnicos administrativos e motoristas. De acordo com Sinézio Rodrigues, presidente do Sindicato Municipal dos Servidores em Educação de Serra Talhada (Sintest), a categoria cobra 13,5% de reajuste para todos os servidores. Nesta terça-feira (19), uma nova rodada de negociações decidirá o rumo da educação no município.

Em conversa com o FAROL, o sindicalista detalhou a que pé anda as negociações com o governo Duque. “Em assembleia foi repassada a proposta do governo com a categoria e eles rejeitaram a proposta do governo que é de 11,36% para os professores; 6,82% para os auxiliares de serviços gerais e para os administrativos e motoristas 0%. Diante do silêncio do governo, e esse ponto não contempla a categoria, nós decidimos por uma nova assembleia amanhã (quarta, 20) no Cônego Torres, para divulgar a rodada de negociações que vai acontecer hoje a tarde em reunião com o secretário de Administração e de Educação”, informou Rodrigues.

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Ainda de acordo com Sinézio, caso o governo não mude o posicionamento a greve será decretada nesta quarta-feira e já tem o primeiro protesto com data marcada. “Se na reunião desta tarde não houver uma melhora dos pontos de pauta por parte do governo, nesta quarta a gente entra em greve por tempo indeterminado, com programação de protesto para segunda-feira (25). Se ao menos o governo oferecer 11,36% para todos os servidores é até aceitável, já que a categoria pede 13,5% para todos os servidores. Se essa for a oferta vamos decidir por encerrar o estado de greve e cancelar a paralisação. Caso contrário entraremos em greve por tempo indeterminado”, finalizou.

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