A Prefeitura de Serra Talhada enviou projeto de lei à Câmara de Vereadores, nesta segunda-feira (1), garantindo um reajuste salarial de 7,5% para todos os servidores lotados na Secretaria Municipal de Educação. O reajuste só foi possível após o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintest) que ameaçou deflagrar greve por tempo indeterminado.

O impasse foi resolvido no dia 27 de maio após negociação direta com o prefeito Luciano Duque e o secretário de Educação, Israel Alves da Silveira. Mas, agora, o “caldo” entornou devido ao não cumprimento de uma cláusula que dava como certa o reajuste retroativo a janeiro para todos os servidores da educação.

“Quero acreditar que houve um equívoco por parte do governo. Por isso, me recuso a acreditar que houve má fé”, desabafou o  vereador Sinézio Rodrigues (PT), que faz parte da base governista. O petista, que também preside o Sintest, demonstrou sua insatisfação nessa segunda-feira (1) durante sessão extraordinária realizada na Câmara de Vereadores. Da forma que o projeto foi enviado, apenas os professores serão beneficiados com o reajuste retroativo. “Merendeiras, auxiliares administrativos e motoristas não serão beneficiados”, lamentou Rodrigues.

O parlamentar espera que o governo reavalie a postura ainda esta semana. “Infelizmente o vereador não pode legislar sobre matéria financeira. Mas vamos reagir a esta postura equivocada”, complementou o petista. A reportagem do FAROL não conseguiu localizar o secretário de Educação Israel Silveira para comentar o assunto.