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Por Eugênio Marinho, empresário de Serra Talhada

O ideal seria que toda a chapa, Dilma e Temer, fosse caçada pelo TSE, mas diante das duas opções postas: ficar com o que não presta, o modelo de governo do PT, ou trocar o que não presta por outra que igualmente pode não prestar, o modelo do governo do PMDB, só há esperança e ensinamento na segunda opção.

Como todos sabemos é comum nas eleições municipais o atual prefeito apoiar como candidato a sua substituição alguém que se propõe a esconder todos os danos causados ao município pela sua gestão e de sobra ainda lhe garanta a permanência indireta no poder.

O perfil deste candidato pouco importa, o importante mesmo é a sua suposta lealdade ao seu criador de forma que este se perpetue no poder. Com o Brasil não é diferente, Lula surfou nas conquistas do plano real e com um populismo jamais visto no nosso país, usou os mais pobres para alongar sua permanência no poder por 13 anos, 8 como presidente e cinco como criador, manipulador, ator de uma personagem chamada Dilma que nos trouxe até a atual realidade.

A história mostra que este modelo quase sempre dá errado, ou porque a suposta lealdade da criatura nunca existiu, o que não é o caso de Dilma, mas é o caso de muitos candidatos indicados a prefeito ou porque as dívidas e as ilicitudes terminam por se mostrar como cicatrizes de uma realidade indesejável. Dilma foi apenas leal, não foi competente, não foi diligente, nunca foi gestora, não foi política, foi apenas leal, como leal é uma personagem aos desejos do seu ator, independente de suas características.

A lava jato vai mostrar que o governo Dilma nunca teve a sua identidade, ela foi apenas uma personagem criada por Lula, para que a opinião pública imputasse a ela e não ao ator, os desmandos cometidos por este durante os treze anos em que esteve, efetivamente, a frente da gestão do Brasil. Assim, se não fosse a lava jato, de culpado ele se transformaria em herói ao novamente enganar as pessoas se apresentando como a salvação nacional para substituí-la.

Diferente da ficção, onde a personagem ao cair não derruba o ator que a representa, nesta atual realidade brasileira, Dilma ao cair, derrubará Lula, pois a lava jato deixará claro para toda nação que este é o ator intelectual desta nossa triste realidade brasileira.