O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adotou a primeira medida contrária aos direitos da comunidade LGBT. O republicano mudou as regras aprovadas pelo governo anterior de Barack Obama que permitiam que estudantes transgêneros pudessem usar banheiros nas escolas com base na sua identidade de gênero, e não no sexo de nascimento.

A Apple foi uma das primeiras companhias a criticaram publicamente a decisão de Trump. Em um comunicado, a gigante de tecnologia disse que, apesar da mudança, continua mantendo os esforços em direção a uma “maior aceitação” social. “A Apple continua acreditando que todos merecem a possibilidade de crescer em um ambiente livre de estigmatização e discriminação”, disse a nota.

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As regras de acesso aos banheiros nas escolas tinham sido estabelecidas por uma instrução federal promulgada em maio por Obama, que passou a Presidência a Trump em 20 de janeiro de 2017. A nova administração de Trump enviou uma carta às escolas de todo o país pelos Departamentos de Educação e de Justiça, alegando que as diretrizes anteriores geraram confusão e ações judiciais.

O governo Trump disse que a instrução será rescindida, mas que as salvaguardas contra o bullying não serão afetadas com a anulação das normas. O republicano afirmou também que a implantação da medida deverá ser decidida por cada estado, e não pela Casa Branca. Apesar de não ser uma lei, as regras eram vistas como um avanço na defesa dos direitos homossexuais e no combate à discriminação.

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Do Jornal do Brasil