Mas as mudanças não param por aí. O prefeito criou três cargos comissionados com salários que variam entre R$ 7.500 e R$ 2.200 e nomeados pelo gestor. Antes, o presidente da Casa da Cultura era escolhido após uma lista tríplice enviada pelo conselho da instituição. Agora, o prefeito tem o poder de indicar o apadrinhado.
Mas o projeto tem pontos positivos. A partir de 2017, a gestão terá que enviar balancetes mensais de prestação de contas da movimentação financeira à Prefeitura de Serra Talhada. Outro fator refere-se ao conselho fiscal, que era imutável e terá que mudar a cada dois anos.
A lei caiu como uma ‘bomba’ no colo do presidente da Casa da Cultura, Tarcísio Rodrigues, que está à frente da instituição há 12 anos. Na opinião de Rodrigues, o prefeito deu ‘um golpe’ porque não comunicou nada a Casa da Cultura.
“Foi um golpe… não tem outro nome. Luciano Duque deu um golpe na Casa da Cultura. Recebi esta lei somente hoje (terça-feira) quando estava preparando os convites para convocar o conselho para indicação da lista tríplice. O projeto tramitou na Câmara e ninguém disse nada. Só me resta fechar as portas da Casa da Cultura e entregar a chave”, lamentou Rodrigues, afirmando que a entidade ficará submissa às vontades do prefeito Luciano Duque.
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