Com estratégias semelhantes, os gestores “Carlão” e “Dudão” entram na disputa como super-cabos eleitorais de cada prefeiturável, evidenciando um embate de gestões. E de contradições.
“Carlão”, planeja executar, até o final deste ano, um ‘pacote’ de obras, principalmente, tendo como mote asfaltar ruas, na zona urbana, e incentivar o trabalho do pequeno agricultor, na zona rural da Capital do Xaxado. Iniciativas como a construção da usina de asfalto, no bairro da Borborema, e a inauguração da usina de leite no distrito de Bernardo Vieira, são exemplos de que Luciano Duque, como vice-prefeito e pré-candidato, vem acumulando ‘pontos’ no jogo político frente ao maior rival.
“Dudão”, por sua vez, tenta se esforçar para transmitir a ideia de que Sebastião Oliveria possui enorme influência no executivo estadual. Em menos de 15 dias, o Governo do Estado assinou duas ordens de serviço na zona rural da cidade. “Sebá” participou da inauguração das obras como se ele as tivesse assinado. Em um dos eventos, o deputado provocou adversários afirmando que os investimentos só foram possíveis devido o bom trânsito dele com o governo Eduardo Campos. “Muitos tiveram a oportunidade em oito anos e não fizeram nada”, alfinetou.
Mas as contradições entre os super-cabos eleitorais “Carlão” e “Dudão” também se tornaram estigmas difíceis de apagar da memória do eleitor serra-talhadense. Até bem pouco tempo, Carlos Evandro, Sebastião, Luciano Duque e Inocêncio Oliveira eram aliados e orbitavam ao redor de Eduardo Campos. O jogo esquentou antes do previsto. Houve a fissão do grupo. Diante do imbróglio, “Dudão” sinalizou que não iria pisar em municípios onde pudessem existir dois palanques aliados. O PT é da base governista de Campos e tem, em Serra Talhada, Luciano Duque como representante de destaque no executivo municipal.
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