Publicado às 05h23 desta quinta-feira (3)

O vereador Gilson Pereira não aceitou às criticas de uma faroleira, com relação a falta de ação do parlamentar no distrito de Bernardo Vieira, e contra-atacou fazendo críticas ao prefeito Luciano Duque. Confira

Por Gilson Pereira, advogado e vereador de Serra Talhada

Celma, nós vivemos numa democracia, consequentemente, num Estado de Direito. Não posso aceitar suas críticas de bom grado. Visto que embora possa entender que você pode ter uma deficiência chamada surdez quando diz que é “mouca” ou está acometida de amnésia preparada ou pode pertencer ao grupo de “papai”.

Apenas lembrando, temos neste distrito várias obras importantes realizadas por Rogério Leão e Sebastião Oliveira, através de Paulo Câmara que já enviou mais de R$ 200 milhões para Serra Talhada, isso você não ouviu porque é ‘mouca’, como assim afirma.

A exemplo da estrada de Bernardo Vieira onde tive a honra de ser convidado como vereador do distrito a ter uma audiência com o governador a respeito, que nos garantiu que a obra seria construída, como ai está. Além da grande força e esforço de Geni Pereira.

Também entendo de sua falta de conhecimento político e não saber como funciona o poder legislativo, porém tenho certeza de que você é ‘mouca’, mas não é louca. Se for partidária de Lulu Duque está explicado. Minha desafeta, vereador de oposição não aprova nem festa de boneca porque mostra os defeitos da administração. É óbvio: de 17 vereadores ele tem 12 para aprovar o que quiser, a oposição tinha apenas 4, recentemente é que aumentou mais 2.

Vou dar um exemplo, desde o ano de 2016 que tenho no orçamento direito a R$ 15 mil para poço ou estrada advinda de Emenda Impositiva, direito de cunho constitucional. Indiquei como beneficiária a Senhora Lúcia da Fazenda Poços desse distrito.

Foram lá, cavaram um poço apenas com 16 metros e até hoje só sai mentira e enrolação para conclusão. Ora a verba é minha. Com quinze mil qualquer empresa de perfuração já tinha cavado o poço completo e olhe lá que ainda sobrava dinheiro.

Um diz que tem 1000 metros de distância para o poste próximo, depois é 800 metros, tem que comprar dois objetos elétricos e colocar de R$ 400 a R$ 600, a beneficiaria não tem. Outro diz que é o proprietário do poste que não aceita. Uma pessoa do local médio deu apenas 72 metros.

PAGAMENTO

Na verdade, o problema é que conforme o comentário da cidade o senhor prefeito não gosta de pagar a muitos fornecedores e esse poço em foco fica pior porque está dentro do orçamento aí é que ele deita e rola no direito do agricultor pobre.

Ainda tenho mais dois poços 2017 e 2018, se repetir a mutreta e expediente vai para 2025 e essa autoridade deitando e rolando, vilipendiando no direito dessa agricultora. Assim pode ele se segurar no pincel que vou tirar a escada, dinheiro de verba minha nem lulu nem lalá vai levar quando sair sem realizar, dando o calote e levar na moleza. Só se eu morrer.

Outra coisa Celma, vereador de oposição se quer pode apresentar projeto de valor visto que é proibido. Se acarretar despesa ao horário público até de apresentá-lo, visto que o Presidente Legislativo coloca em votação sendo retirado imediatamente de pauta devido a falta de quórum.

Celma procure ler um pouco ou pedir explicação a alguém. Se você realmente é ‘mouca’ como diz: faça um tratamento. Foi boa a discussão com nosso respeito e estima consideração, tudo sem efeito pejorativo. Um abraço!