sebastião 2Após cobrar reforço polícia para Serra Talhada, logo após a morte do vereador Cícero Fernandes (Cição), o secretário de Transportes, Sebastião Oliveira, também analisou as declarações do prefeito Luciano Duque, que garante existir uma listar de ‘cabras marcados’ para morrer em Serra Talhada. Cauteloso, ‘Sebá’ relembrou as medidas tomadas pelo governo do Estado, e disse que não vai  levar o debate para o campo político.

“Não quero, não devo e nem tenho o direito de politizar um assunto tão sério. Tenho convicção de que todos querem a paz na nossa cidade. O fato é que o estado enviou 67 policiais a mais, o GOE e um grupo de investigadores isentos com a missão de investigar a fundo; doa a quem doer! Esse foi o meu pedido ao governador e a todos os seus auxiliares da área de segurança”, disse o secretário, desafiando o prefeito do PT a revelar a ‘lista da morte’.

“Desconheço grupo de extermínio e tão pouco lista de ‘marcados pra morrer’, mas se o prefeito conhece, ajude a polícia nas investigações, informe quem são. Eu continuarei cobrando do governo, que com muito orgulho e satisfação faço parte dele, ações que promovam a segurança da nossa  população”, disse o secretário, arrematando:

“Esse será o meu papel  de homem público, já como cidadão e cristão, rezo, levanto um clamor pela misericórdia divina e proteção de nossa padroeira, sem esquecer que todos somos responsáveis pela paz, sem exceção; e a paz só se conquista com justiça, diálogo, coragem, esperança e a verdade dos fatos”.

LEVIANDADE

De acordo com Sebastião Oliveira, ou o prefeito esclarece o seu depoimento ou pode estar colaborando com o clima de insegurança na cidade.

“Há muitas estórias na cidade: lista, consórcio de pessoas pra eliminar o vereador Cição, grupo de extermínio, etc. Cabe às autoridades policiais mergulharem profundamente nessas vertentes e não cabe a mim, estabelecer juízo de valor, pautado em conversas de toda  sorte. Uma declaração dessa natureza, emitida pelo chefe do executivo municipal, merece esclarecimento pra não descambar na vala da leviandade e do sensacionalismo”, finalizou.