Dias depois, Temer acusou o dono da JBS de distorcer e editar a gravação, e pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), que abriu inquérito contra o peemedebista a pedido da PGR, para que o processo só tivesse andamento após a perícia do áudio pela Polícia Federal. A PF ainda não concluiu a análise da gravação.
Na última quarta-feira (14), foi a vez de a PF ouvir Eduardo Cunha como testemunha no inquérito da JBS. Preso desde outubro, Cunha disse que seu silêncio “nunca esteve à venda”, negando que tenha recebido propina para não fazer delação. O ex-presidente da Câmara negou, também, que tenha sido procurado por Temer com o objetivo de negociar o seu silêncio.
Joesley responde Temer
A assessoria de Joesley Batista respondeu às acusações de Michel Temer, de que o empresário teria feito a delação, comprado dólares antes da alta da moeda em decorrência da divulgação da gravação, e estaria “livre e solto” em Nova york, nos Estados Unidos. A nota informa que o empresário viajou para a China e não para “passear na Quinta Avenida, em Nova York, ao contrário do que chegou a ser noticiado e caluniosamente dito até pelo presidente da República”.
Segundo a nota, o empresário participou de reuniões de trabalho em Brasília, na segunda-feira, e em São Paulo, na terça. O texto informa que Joesley continua a morar e a criar seus filhos no Brasil.
O empresário saiu do país em um jatinho particular pouco depois da divulgação de gravações feitas por ele de uma conversa com o presidente Michel Temer. O áudio motivou a abertura de um inquérito contra o presidente no STF.
Do Jornal do Brasil
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