O médico Clóvis Carvalho, gestor da XI Gerência Regional de Saúde (Geres), convocou os secretários de saúde da sua regional, na manhã desta quarta-feira (21), para discutir propostas de avanços que possam ser realizados no próximo ano, buscando ampliar benefícios à população. O destaque foi Serra Talhada, maior cidade do Pajeú, que acabou sendo usada como mal exemplo de prestação de serviços no setor. Nos últimos dias, a direção do Hospital Regional Agamenon Magalhães (Hospam) vem culpando a Secretaria Municipal de Saúde pela superlotação no hospital.

“Antes das eleições de 7 de outubro, os mutirões de saúde promovidos pela secretaria andavam a todo vapor. Principalmente na zona rural. Após as eleições deixaram de existir. Então, foi um ação eleitoreira”, disparou Clóvis Carvalho (Dr. Clovinho) logo após a reunião. O gestor reforçou o discurso da diretora do Hospam, Karla Milena, que criticou a ausência do município, segundo eles, na resolução de problemas básicos do setor.

“Há um problema de falta de resolutividade da atenção básica em Serra Talhada”, avaliou Clóvis Carvalho, explicando que deveria existir uma resolução mímima de atendimentos em torno de 27% e que, atualmente, estaria nivelada apenas em 8%. “Isso precisa melhorar”, advertiu o diretor da Geres, afirmando que a Secretária de Saúde, Socorro Brito, esteve presente na reunião, mas não esclareceu todas as dúvidas. “Algumas respostas têm sentido, mas a atenção básica precisa melhorar”, cobrou.

A reportagem do FAROL DE NOTICIAS  tentou localizar a secretária de Saúde, Socorro Brito, mas não obteve respostas. A Assessoria de Comunicação da secretaria informou que, nas próximas horas, estaria distribuindo uma nota à imprensa esclarecendo todas as críticas abordadas nos últimos dias.