A morte dos 13 pacientes aconteceu devido a injeções maciças de eparina, um anticoagulante muito usado nos hospitais para evitar as possíveis tromboses devido à inatividade dos pacientes. Segundo as investigações dos Carabineiros, o fornecimento em massa de eparina -10 vezes mais do que normalmente utilizado- causava rápidas e irreversíveis hemorragias internas e a consequente morte dos pacientes.
Esses pacientes mortos são mulheres e homens de entre 61 e 88 anos, e o casos ocorreram entre 19 de janeiro de 2014 e 19 de setembro de 2015. Doze das mortes foram devido a hemorragias e outra por falha cardíaca. Em nenhum dos pacientes, a eparina tinha sido prescrita e nenhum deles estava em estado terminal. Inclusive um dos casos foi o de uma pessoa hospitalizada pela ruptura do fêmur.
A enfermeira foi detida na quarta-feira quando voltava de uma viagem a Paris com seu marido e foi levada ao centro penitenciário de Pisa, na região da Toscana. Os veículos de imprensa italianos explicaram que a mulher passou por tratamentos por depressão, mas, por enquanto, não foram dados mais detalhes oficiais do que a levou supostamente a provocar estas mortes. A investigação começou em meados de 2015 depois da denúncia de uma nova morte por hemorragia de um idoso no hospital de Piombino. Segundo estas investigações, a detida sempre estava no turno quando se foi ministrada eparina nos pacientes que morreram posteriormente.
Do G1