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A ex-presidente Dilma Rousseff votou em Porto Alegre na tarde deste domingo (2) na Escola Santos Dumont, na Vila Assunção, Zona Sul. Na chegada dela ao local, pouco depois das 13h, houve um tumulto, controlado pouco tempo depois. Acompanhe a cobertura completa em tempo real.

Tumulto marca votação de Dilma em Porto Alegre (Foto: Daniel Favero/G1 )Tumulto marca votação de Dilma em Porto Alegre
(Foto: Daniel Favero/G1 )

O candidato a prefeito da capital pelo PT, Raul Pont, a acompanhou, assim como o ex-ministro Miguel Rosseto e o deputado federal Henrique Fontana.

Desde cedo, apoiadores de Dilma começaram a se reunir em frente à escola. Viaturas da Brigada Militar foram até o local para reforçar a segurança. Quando a ex-presidente chegou, a multidão a cercou. Simpatizantes fizeram selfies e entregaram flores para ela. Alguns militantes gritavam: “Fora, Temer” e “Dilma guerreira”.

Antes de entrar na escola, Dilma disse que essa eleição “vai surpreender”, e recebeu flores de uma militante que estava em frente ao local.

Em meio à aglomeração de pessoas, um princípio de tumulto se armou. A imprensa não foi liberada para entrar na escola e acompanhar a votação. Alguns eleitores também acabaram barrados, e um empurra-empurra começou. Um vidro da janela da entrada foi quebrado.

No momento da confusão, Miguel Rossetto tentou dialogar com policiais, e reclamou da ação. “Foi um absurdo, um escândalo, empurram várias pessoas”, relatou.

dilma_4vwpkfe“A ordem era minha, impedindo o acesso, estava havendo um movimento político aqui, que é incompatível com o livre acesso, com a liberdade do voto e não vamos tolelar isso. Por isso que fizemos essa barragem aqui na entrada do colégio, para evitar o tumulto maior. Inclusive quebraram a porta do colégio, imagina se tivessem entrado?”, argumentou o juiz eleitoral Niwton Carpes da Silva, que tomou a decisão de impedir a entrada na hora da votação de Dilma.

De acordo com o juiz, Dilma votaria como qualquer outro cidadão, e por isso a imprensa não poderia acompanhar o momento em que ela registrava o seu voto.

Indagada sobre a justificativa do juiz eleitoral Dilma afirmou: “olha minha querida, que eu sou uma cidadã comum, sou com muito orgulho, tem que ter orgulho de ser cidadão ou cidadã neste país”.

Mais cedo, Dilma andou de bicicleta, como de costume. No começo de setembro, após o impeachment, a ex-presidente passou a morar em Porto Alegre, onde vive parte da família dela.