selo-farolA família do primeiro bebê diagnosticado com microcefalia em Serra Talhada ainda não conseguiu o benefício que governo federal dispõe e tem enfrentado dificuldades financeiras. O FAROL conversou com Danyella Campos, 23 anos, mãe de José Arthur de 7 meses, que detalhou a maratona de médicos e tratamentos que realiza constantemente. Danyella era professora e deixou o emprego para cuidar de Arthur, enquanto seu marido José Rosivaldo, 27 anos, é mototaxista. O bebê nasceu em setembro de 2015, era agitado e tinha convulsões por conta da microcefalia (relembre), quadro que foi controlado após diversos exames e uso de remédios controlados.

“Estamos precisando de ajuda, ele toma leite Nestogeno que a lata custa entre R$30 e R$ 20, precisamos de fraldas tamanho M e lenços umedecidos que também gasta bastante e não estamos tendo condições de manter tudo. Como ele tem que fazer fisioterapia pelo baixo desenvolvimento estou montando um cantinho para estimulá-lo. Se alguém pudesse doar brinquedos e coisas assim seria muito bom. Ainda não conseguimos o benefício do governo, o resultado sai na segunda-feira (21) e estamos esperando porque já é uma ajuda muito grande”, afirmou a mãe.

A família e os amigos de Danyella estão organizando uma rifa no valor de R$ 5. “Arthur está com seis meses, mas devido a doença seu desenvolvimento é de uma criança de apenas três meses. Então ele está fazendo terapia ocupacional, vai ao neurologista toda semana, eu consegui encaixar ele para ser atendido na Upa. Ele está tomando um remédio para controlar as convulsões e ficar mais calmo, graças a Deus eu consegui na farmácia do município. Quem puder contribuir pode entrar em contato no (87) 9 9654-9373”.

Fotos: Farol de Notícias / Alejandro García

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