Do JC Online

Uma gestante denunciou que seu bebê morreu após ter a cabeça arrancada do corpo no momento do parto, no município de Araguari, no Triângulo Mineiro, em Minas Gerais.

A bebê estava na posição pélvica (sentada), foi retirada pelos pés, ficou com a cabeça presa no quadril da mãe e, segundo ela, a força usada pelo médico para tentar retirar a criança causou o incidente.

Tânia Borges Vieira da Silva também alegou que o parto deveria ter sido uma cesariana por ser a opção mais segura quando o bebê está na posição invertida. A gestante contou que no dia 24 de outubro sentiu dores do parto e foi para a Policlínica de Tupaciguara para de lá ser encaminhada para Araguari, local mais adequado para o procedimento. Porém, o médico da Santa Casa de Araguari disse que ainda não estava no momento do parto e a mulher retornou para sua cidade, a 60km de distância.

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No dia seguinte as dores continuaram e a grávida tomou destino novamente à cidade vizinha. Lá ela foi informada mais uma vez que ainda não estava na hora de dar à luz. Somente no dia 30 de outubro – cinco dias depois – com as dores e contrações em curtos intervalos, Tânia foi de novo levada de ambulância para Araguari. No percurso ela disse que ouviu a enfermeira pedindo para o motorista ir mais rápido, senão mãe e filha poderiam morrer.

A mulher disse que perdeu muito sangue durante o parto normal, quando houve o incidente em que a bebê faleceu. Após a falha, a mulher foi submetida a uma cesárea para retirar a cabeça de sua bebê de dentro da barriga. Ela ainda precisou ficar internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) por dois dias.
Hospital

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A Santa Casa de Araguari disse que não irá prestar nenhum esclarecimento à imprensa e que já está respondendo pelo caso na Justiça.