clinton-trumpA democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump trocaram ataques sobre o caráter um do outro a menos de uma semana da eleição presidencial dos Estados Unidos, enquanto a mais recente pesquisa Reuters/Ipsos mostrou a vantagem da democrata aumentando e voltando à margem que ela tinha na semana passada.

Muitas pesquisas nacionais têm mostrado a vantagem de Hillary encolhendo desde o ressurgimento, na sexta-feira, da polêmica sobre seu uso de um email particular quando era secretária de Estado.

No entanto a mais recente pesquisa diária Reuters/Ipsos, divulgada na quarta-feira, indicou que a dianteira da ex-primeira-dama sobre Trump voltou a 6 pontos percentuais, a mesma que ela tinha antes do anúncio do FBI relacionado ao seu uso de um servidor particular de emails.

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Os sinais de uma disputa acirrada abalaram os mercados financeiros, e os investidores começaram a pesar a possibilidade de o empresário de Nova York vencer no dia 8 de novembro.

Ações, dólar e petróleo caíram em todo o mundo na quarta-feira, e apostas seguras como o ouro e o franco suíço subiram. Hillary tem sido apontada como a candidata que manteria o status quo, um fator importante para os mercados financeiros, que normalmente não gostam de incertezas.

Fazendo campanha em Pensacola, na Flórida, Trump previu que irá vencer, dizendo a seus apoiadores em um comício a céu aberto: “Já dá essa sensação, não dá?”.

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“Temos que ir devagar e sempre, devagar e sempre. Certo, não perca o foco, Donald, não perca o foco. Não divague, Donald, devagar e sempre”, disse o magnata, cuja campanha foi prejudicada em algumas ocasiões por comentários imprevistos e controversos.

Trump argumentou que Hillary não tem qualificação para liderar o país, chamando-a de “totalmente desequilibrada”.