mendonca-filho-1O atual ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), anunciou nesta terça-feira (24) que vai processar por danos morais, calúnia e difamação o Partido dos Trabalhadores, o professor de ciência política da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Michel Zaidan, o ex-vereador do Recife Dilson Peixoto (PT) e o site BR247.

A decisão foi após a nomeação de Maurício Romão para a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, quando os alvos do pernambucano, segundo ele, divulgaram textos na internet afirmando que a indicação de Romão foi feita com o objetivo de privatizar o ensino superior, sob o influência de Janguiê Diniz, presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior e dono do grupo Ser Educacional, onde Romão trabalhava.

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“Não me intimido com essa estratégia nem vou ser tutelado por táticas nazistas usadas pelo PT para destruir adversários. Falou mentira contra minha pessoa vai responder nas instâncias legais”, afirmou Mendonça Filho.

O ministro afirmou que, com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), a rede privada foi ampliada. “Hoje 75% dos alunos no ensino superior do Brasil estudam em instituições particulares. Quando o PT está no governo, o discurso é de que essa expansão do ensino privado é para dar acesso ao filho do pobre à universidade. Quando somos nós, o PT muda o discurso, monta um tribunal de inquisição e diz que o Fies é para privatizar o ensino superior”, alfinetou.

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Após ser envolvido em mais uma polêmica em pouco mais de uma semana à frente do ministério, com o anúncio de que não seriam abertas mais vagas para o Fies este ano, Mendonça Filho voltou atrás e divulgou uma nota em que afirma ter conseguido ampliar os recursos e que haverá inscrições até junho.

Mendonça Filho ainda exaltou a formação de Maurício Romão como economista – ele é Ph.D. pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos. “Só o PT para achar que um profissional desse nível não pode ocupar esse cargo”, ironizou o ministro. O pernambucano frisou também que Romão deixou o cargo de professor na Uninassau, do grupo de Janguiê Diniz, em fevereiro.

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