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Foto: Farol de Notícias / Alejandro García

Após tentar impedir que policiais militares agredissem um mototaxista no Ipsep, numa ação de combate a um suposto crime, uma moradora do bairro recebeu voz de prisão por desacato. Karolina Pereira Santana, 31 anos, autônoma, acompanhou uma ação da Polícia Militar nessa quinta-feira (2). Ela entrou em contato com o FAROL e relatou que a viatura perseguia um mototaxista e ao abordá-lo teriam abusado de poder. A moradora tentou intervir e acabou sendo algemada e levada para a Delegacia de Polícia Civil. A jovem se disse indignada.

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“Eu estava na frente da minha casa passeando com minha filha de 1 ano e seis meses no carrinho, lá no Ipsep, quando veio o carro da polícia perseguindo um mototáxi. Quando eu olhei eles já tinham dado um ‘cavalo de pau’ e derrubado o rapaz, é tanto que ele quebrou o pé. Saiu em torno de dez policiais do carro do Gati, em momento nenhum o rapaz reagiu, pedia socorro, pedia desculpa a polícia e ele disse que fugiu porque estava com medo. Começaram a bater nele e machucar na frente de todos, ele não estava embriagado e mesmo assim a polícia fez um massacre no rapaz no meio de todo mundo. Todo mundo ficou indignado com a cena, e a única coisa que eu disse que aquilo era uma tortura”, relatou.

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Tentando dialogar com os policiais, Karolina afirma que um deles alterou o tom de voz para ela e apontou-lhe o dedo e ela devolveu o gesto chamando-o de “imbecil”. A discussão teria causado a prisão, mas a mulher se diz injustiçada, pois foi algemada e levada para a delegacia..

“Eu como cidadã me senti no direito de defendê-lo, ele não estava reagindo. Fui pedir para que eles parassem e o policial veio para o meu lado, falando alto e apontou o dedo para minha cara, eu revidei e chamei ele de imbecil. Eu já prestei o B.O., fiz exame de corpo de delito no hospital e até o delegado ficou do meu lado. Esse caso não vai ficar impune”, garantiu a moradora.

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