A Taxa de Coleta de Resíduos Sólidos (TCR) aprovada pela Câmara Municipal de Serra Talhada (CMST), no final de dezembro, vem causando muita polêmica e reação dos contribuintes. O projeto foi aprovado por unanimidade pelos vereadores.

A lei sancionada pelo prefeito Luciano Duque vai taxar todos os contribuintes ao pagamento anual de valores que variam de acordo com o tamanho do imóvel.

Entretanto, ficam isentos os hospitais que fazem a remoção do seu próprio lixo e os imóveis alugados pela prefeitura também não são taxados.

Veja também:   Trio é preso em ST durante entrega de carro roubado

“Sou contra esta taxa e não vou pagar porque já existe o IPTU. Moro no centro da cidade e nesta semana, o caminhão do lixo sequer entrou na rua, deixando dezenas de pacotes espalhados que foram consumidos pelos cachorros. Pagar taxa de lixo pra quê”, questionou Alcimar Feitosa, 43 anos, que recebeu o carnê com uma taxa de R$ 71 a ser paga.

A dona de casa Maria de Lourdes da Silva, do bairro da Conceição, também garante que a reação será ‘boicotar’ a taxa. “Quero saber porque os vereadores ficaram embutidos, calados e aprovaram esse negócio”, desabafou, afirmando que vai mobilizar protestos nas redes sociais.

Veja também:   Empresa de ST anuncia Black Friday diferente

O OUTRO LADO

A Assessoria de Comunicação da Prefeitura minimiza as críticas informando que a cobrança da taxa do lixo existia desde 2006, mas que após a aprovação do projeto de lei pelos vereadores, a taxa foi desmembrada do IPTU.

Os contribuintes têm até o dia 30 de julho para pagar a taxa única do imposto ou pode pagar de forma parcelada.