Fotos: Farol de Notícias / Alejandro García

A seca tem causado problemas ambientais inesperados e moradores do Ipsep estão reclamando do mau cheiro provocado por um açude que secou nas proximidades da BR-232, Km 411, em Serra Talhada. De acordo com as famílias, animais mortos e o despejo de esgoto no manancial estariam causando o mal cheiro há cerca de três dias. A população local cobra providências da secretaria de Meio Ambiente e a Vigilância Sanitária.

Em contato com o FAROL, a cozinheira Sandra Maria da Silva, 29 anos, disse que após o açude ter secado a rotina do bairro mudou. “O mal cheiro tem tomado de conta de tudo, a fedentina está muito grande e invadindo as casas da parte nova do Ipsep. Queremos que a prefeitura tome as providências e a vigilância sanitária entre em ação e resolva, porque não tem quem aguente e nossas casas estão ficando podres”, protestou.

Veja também:   Bairros com mais casos suspeitos de estupro em ST

A dona de casa Daiana Freire, 28 anos, reclama que o odor tem atrapalhado o cotidiano de sua família. “Não estamos mais suportando o mau cheiro que está vindo de uma barragem com peixes mortos. Queria que algum órgão competente nos ajudasse, pois não estamos aguentando mais. O mal cheiro entra até dentro das nossas casas, tenho um bebê 10 meses e assim não dá para ficar, quero que tomem providências”.

Já Elisângela Alves, 37 anos, comerciante, afirma que os moradores não estão conseguindo dormir. “Eu já liguei várias vezes para a prefeitura e não tomaram qualquer posição, disseram que não tinha o que fazer. O fedor já está há três dias tomando todo o bairro, impedindo até as pessoas de dormir. Moro bem perto do açude e peço uma providência urgente”, disse a moradora alertando sobre a necessidade da ação da secretaria de Meio Ambiente.

Veja também:   Mercado público gera o primeiro confronto entre Márcia e Duque

OUTRO LADO 

A reportagem do FAROL DE NOTÍCIAS entrou em contato, por telefone, com o secretário de Meio Ambiente, Ronaldo Melo Filho, para saber como os órgãos municipais poderiam atuar para ajudar essas famílias. Até o fechamento desta edição não obtivemos resposta.