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Supostas irregularidades de plantões de médicos anestesistas em Caruaru, no Agreste, estão sendo apuradas pelo Ministério Público de Pernambuco. Segundo o MPPE, profissionais contratados para a rede pública estavam realizando plantões simultâneos no Hospital Regional do Agreste (HRA) e no Hospital da Unimed. Diretores do Hospital Jesus Nazareno e da Casa de Saúde Bom Jesus também receberam a recomendação.

O G1 solicitou um posicionamento a todas as instituições citadas pelo Ministério Público. Até a publicação desta matéria, apenas a Unimed respondeu, afirmando que “até a presente data não recebemos nenhum posicionamento do órgão sobre o caso”.

O prazo para as instituições informarem sobre o acatamento ou não da recomendação é de dez dias a partir da quinta-feira (7), segundo o MPPE. “Recebemos a denúncia de que dois médicos estariam trabalhando com esta irregularidade. Por isso, recomendamos não só ao HRA e ao Hospital da Unimed que realizem fiscalizações, mas as outras unidades também façam”, explica o promotor de Justiça Paulo Augusto Oliveira.

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Segundo o promotor, “os gestores dos hospitais públicos deverão instaurar, caso necessário, procedimento administrativo a fim de apurar a prática e assegurar que ela não se repita”. Ele informou ao G1 que solicitou a escala dos últimos três anos de todos os médicos anestesistas.

Além disso, foi recomendado ao Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) que a situação seja fiscalizada. A  Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Interior de Pernambuco (Coopagreste), por sua vez, deve adotar providências para impedir as situações denunciadas e “instaurar procedimento semelhante ao do Cremepe, a fim de apurar a responsabilidade dos profissionais que teriam sido escalados irregularmente”.