Mais de 70 anos após surgir com seu collant vermelho e short azul, a Mulher Maravilha finalmente está ganhando seu lugar sob os holofotes do cinema, e as expectativas não poderiam ser maiores.
“Mulher Maravilha”, interpretada pela ex-militar israelense Gal Gadot e entrando em cartaz em todo o mundo nesta semana, é o primeiro filme com uma super-heroína desde “Elektra”, fiasco de 2005, e o primeiro dirigido por uma mulher.
“Sinto que havia muita expectativa nos ombros deste filme e literalmente nos ombros da Mulher Maravilha”, disse a diretora Patty Jenkins, que contou com um orçamento de mais de 150 milhões de dólares.
“Tentamos fazer um filme para todos lembrando grandes filmes clássicos, como o primeiro ‘Super-Homem’ e ‘Indiana Jones’, então espero que tenhamos conseguido um pouco de cada um”, acrescentou, referindo-se à esperança de que tanto homens como mulheres assistam à produção.
Desde seu surgimento em 1941, em uma revista em quadrinhos da DC, com seu collant vermelho patriótico com uma águia dourada e short azul com estrelas brancas, a Mulher Maravilha se tornou um símbolo do empoderamento feminino em um mundo de quadrinhos dominado por super-heróis como Batman, Super-Homem e Homem de Ferro e por fãs do sexo masculino.
A atriz Lynda Carter se tornou a personificação da personagem quando a viveu em um seriado de televisão popular dos anos 1970.
Mas os tempos mudaram. No ano passado a Mulher Maravilha perdeu seu lugar de embaixadora honorária da Organização das Nações Unidas (ONU) devido a uma petição de um grupo conservador que a acusou de ser “uma mulher branca de seios grandes e proporções impossíveis, vestida sumariamente… a epítome da garota ‘pin-up'”.
No filme, o corpete vermelho e dourado da heroína também faz as vezes de armadura nas cenas de batalha, nas quais salta e desvia de balas, facas e raios.
Da Agência Brasil