No dia 5 de novembro de 1984, um recém-nascido foi encontrado em uma caixa na lavanderia do dormitório da Universidade Estadual de São Francisco, nos Estados Unidos. Segundo sites de notícia norte-americanos, horas se passaram até que a menina fosse encontrada por uma estudante que levou suas roupas para lavar durante a manhã e chamasse a polícia.

Jillian Sobol comemora sua graduação na cerimônia realizada em São Francisco (Foto: Associated Presss/AP)

No último dia 27 de maio, 31 anos depois, Jillian Sobol se formou em hotelaria e turismo na universidade em que foi abandonada por uma estudante de 19 anos, que escondeu sua gravidez. A graduação pareceu fora de seu alcance por muitos anos.

“Eu sei que sou capaz, mas tive dificuldades durante a escola”, disse. “Eu tive dislexia, DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção) e deficiências de aprendizado. Fui a muitos tutores e pessoas que me ensinaram sobre técnicas de aprendizado”, afirmou ao site de notícias.

Adoção
Dezenas de pessoas queriam adotar a criança abandonada. A polícia do campus chegou aos pais biológicos da criança, que não foram processados por abuso infantil porque a deixaram em um lugar em que poderia ser encontrada.

A bebê, conhecida na época por “Baby Jane Doe”, foi adotada por Helene e Sam Sobol em março de 1985 e recebeu o nome Jillian Sobol. Posteriormente, segundo o SFGate, Jillia não só entrou em contato com a estudante de enfermagem que a encontrou na lavanderia, como também com seus pais biológicos.

Graduada, Jillian vai trabalhar em tempo integral por um período em uma empresa de produção de eventos e tem planos para organizar conferências para companhias de tecnologia ou para a comissão de entretenimento da cidade. Segundo afirmou ao site, é hora de ajudar a cidade que a ajudou.

Do G1