Do Diario de PE

Um casal morador de Ceilândia foi socorrido na manhã deste domingo com graves queimaduras, após uma discussão entre os dois. A mulher, de 43 anos, teve 80% do corpo queimado e o homem, de 46, 90%.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e foi registrado como tentativas de incêndio, de feminicídio e de suicídio. Segundo as primeiras informações, descritas no Boletim de Ocorrência feito na 24ª Delegacia de Polícia (Setor O), a briga teria começado com a negativa da mulher em manter relações sexuais com o marido.

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Os policiais militares receberam o chamado para atender a uma ocorrência, inicialmente, de briga de casal. Quando chegaram ao endereço, se depararam com os dois, feridos, na calçada. O homem é descrito no documento como “autor” do atentado.

Segundo consta no registro inicial, ele teria dito aos militares que estava querendo ir à Feira do Rolo negociar alguns móveis, mas a companheira teria vetado a negociação. Na versão da mulher, o parceiro teria tentado uma relação sexual com ela durante a noite. Diante da resposta negativa da parceira, ele teria incendiado a casa.

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Os dois foram socorridos pelos bombeiros e levados ao Hospital Regional da Asa Norte, unidade referência em atendimento a queimados. Segundo a corporação ele estava consciente, orientado, porém, instável. Já a mulher, apesar de consciente, estava desorientada e bastante instável.

Feminicídio

Na última sexta-feira (16/3), o piloto do Metrô-DF Júlio César dos Santos, 38 anos, matou a mulher Mary Stella Maris Gomes Rodrigues dos Santos, 32, a tiros. Segundo relato de amigos, eles estavam em processo de separação, mas teriam reatado o relacionamento há poucos dias. Após assassinar Mary, Júlio se matou.

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No início do mês, Elson da Silva, 39 anos, matou a mulher, Romilda Souza, 40, no apartamento em que o casal morava com os dois filhos e a mãe da vítima, na 406 Sul. Ele também cometeu suicídio em seguida.

Onde pedir ajuda

No DF vítimas e agressores podem recorrer a diferentes instituições para buscar apoio psicossocial. No caso deles, há um projeto em que podem refletir sobre questões de gênero enquanto cumprem as medidas protetivas. Veja onde procurar ajuda.