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EFEITO MARCELA TEMER

Mulheres protestam contra estilo ‘bela, recatada e do lar’ e vão às ruas dia 30

Manu Silva Publicado em 25/04/2016 14:00:19 Atualizado em 27/04/2016 08:46:13 61 comentários

Fotos: Reprodução / Facebook

Os movimentos sociais de mulheres estão ganhando força em Serra Talhada e revolucionando na maneira de debater suas ideias e conscientizar as pessoas contra o machismo. Na última semana, usuários das redes sociais do país inteiro discutiram sobre a matéria da Revista Veja com a esposa do vice-presidente da República, Marcela Temer. Na última quarta-feira (20), o grupo de mulheres negras Coletivo FUÁH, realizou o protesto Fotaço Fuáh (#fotaçofuáh), em apoio as publicações da hashtag #belarecatadaedolar.

A publicação usou a manchete: “Marcela Temer: bela, recatada e “do lar” – “A quase primeira-dama, 43 anos mais jovem que o marido, aparece pouco, gosta de vestidos na altura dos joelhos e sonha em ter mais um filho com o vice”. De acordo com as militantes, a publicação da revista induziu aos leitores um modelo padrão de mulher: branca, rica, recatada, esposa perfeita. A publicação inibe e exclui as mulheres que não seguem o modelo da entrevistada. Contrariando a Veja, mulheres de todo o Brasil postaram em suas redes seu próprio padrão.

Em conversa com o FAROL, representantes do FUÁH afirmaram que cada mulher deve se aceitar como é e ter autonomia de decidir como agir.

“O coletivo ostenta a diversidade, não com padrão, mas como escolha de caminho para lutar por equidade e sororidade entre as mulheres, ou seja, o apoio ao invés da competição. Somos negras, somos belas cada um ao seu jeito, somos livres”, replicou por meio de nota. O coletivo já planeja atividades para o próximo dia 30 às 19h, onde se reunirão em um ‘turbantaço’ na Academia das Cidades do Ipsep.

61 comentários em Mulheres protestam contra estilo ‘bela, recatada e do lar’ e vão às ruas dia 30

Paulo Lima — 24 de abril de 2016

Na verdade, isso não passa de militância a serviço do PT corrupto. Na essência, não tem nada a ver com a causa negra.

Manu Silva — 24 de abril de 2016

Então querido, sinto muito. Você não conhece o Fuáh, não sabe o que fazemos e não sabe o que é empoderamento feminino. A mulher negra não faz parte do movimento negro, então?

senhorita branca — 25 de abril de 2016

Concordo com ele a revista não diz que é o padrão. Somente caracteriza a futura primeira dama, vocês tão querendo ibope! E ele não disse que vocês não podem se utilizar do movimento negro, sendo negras, ele disse que uma coisa não tem nada a ver com a outra. E essa foto do braço tá ridícula moça recatada!

Andresa — 24 de abril de 2016

Sério? Me diga pq? Vc deve entender muito sobre a as causas das mulheres negras...

Kecya Freire — 25 de abril de 2016

Não discuta sobre aquilo que não conhece Paulo ou que não estar engajado. Em nossas publicações em nenhum momento discutimos sobre politica partidária, nossa politica é outra, é luta por igualdade e equidade de gênero e raça, antes de se pronunciar conheça, leia,pesquise, reflita. Fica aqui o convite para você conhecer o coletivo fuáh e quem sabe assim você consiga diferenciar luta partidária de luta de gênero e raça.

Ze Petralha — 24 de abril de 2016

Não li a revisa pois não a toco nem em consultórios de médicos e dentistas reaças, ainda mais nesses tempos em que dizem que temos de esterilizar as mãos com frequência devido o risco de sérias infecções, no caso particular dessa publicação, pelo vírus da debilidade, da informação enganosa e da falta de caráter. Pelo que li a respeito por aí na net sobre o assunto está na cara que a moça é elogiado porque é, como dizem no site do professor Hariovaldo, uma fêmea insubmissa, não é como essas que tem opinião, ou como essas que participam da vida pública, de passeatas, essas que tem atitudes, e principalmente essa que a revista está golpeando. É só isso, o magazine de Boimate cria polêmica, apoia o golpe e ainda promove (falem mal mas falem). Se a melhor do capitão do golpe é A, B ou C não interessa, isso é problema deles. Que se explodam junto com essa revista direitopata de merda. Na verdade, pelo que li na net, a reportagem traz ares românticos como se pudesse haver alguma coisa além de uma mercantilização do casamento! O que diferencia dos velhos europeus asquerosos que visitam o nordeste para fazer prostituição infantil? Ou americanos indo ao sudeste asiático fazendo seu turismo sexual?

Kecya Freire — 25 de abril de 2016

arrasou!

Rafa Cordeiro — 24 de abril de 2016

É muito mi mi mi junto, pelo amor de Deus, façam o que quiser, ninguém se importa. típico de quem defendo o PT.. Querem um Brasil melhor!? Que tal irem estudar!? Abraços

Tchau Querida — 24 de abril de 2016

Seria interessante elas pelo menos lerem a matéria que fala apenas do comportamento da moça. Não está ditando moda e nem como devem se comportar, é apenas feministas abortistas a deserviço do PT. Que é o que eles mais sabem fazer, separar as pessoas com esse mimimi de vitimismo das chamadas "minorias".

Observador — 24 de abril de 2016

Vc deve ser homem e branco. Pra falar de "mimimi de minorias" só pode ser! Vc não tem propriedade pra analisar esse mínimo de minoria. Uma mulher negra jamais faria esse comentário.

Cleolisabel — 27 de abril de 2016

arrasou!!!

Manu Silva — 24 de abril de 2016

Todas as moças das fotos ou já são graduadas em universidades federais ou estão cursando. Estudamos sim, não estamos falando de partido, estamos falando de gênero. Estude o senhor sobre movimentos sociais, feminismo e empoderamento negro. Depois venha expor sua opinião.

Andresa — 24 de abril de 2016

Parece que outra pessoa precisa estudar aqui...

Thiago — 24 de abril de 2016

Blz, mas precisavam tirar a roupa pra beter a foto? Desnecessário.

Manu Silva — 24 de abril de 2016

Desnecessário é a necessidade que a sociedade tem de padronizar as mulheres. As fotos foram tiradas assim porque deveriam ser, para chocar mesmo. Chamar a atenção para a causa, infelizmente chama-se atenção negativa também. Queríamos que as pessoas compreendessem que não estamos discutindo direita e esquerda, PT ou PMDB. Estamos indo mais além que esse tema superficial, estamos querendo mostrar que a revista foi machista e quer empurrar de guela abaixo um modelo de mulher a ser seguido, tendenciosamente influenciado pelo meio político.

Andresa — 24 de abril de 2016

Não sei qual o problema tirar a roupa, tão pouco quem é que mede o que é necessário ou não na vida dos outros...

Kecya Freire — 25 de abril de 2016

E se disser muito a gente faz um "peladaço"

Tudo certo — 5 de maio de 2016

Êêê! Peladaço eu apoio. Deem andamento a essa proposta pelo bem da liberdade dos produtos encobertos!

Mariana Sá — 24 de abril de 2016

Manu, seu grupo tem todo direito de protestar, entretanto não acho q essa forma vai ser positiva, pelo contrário, vai 'queimar' a imagem de vcs perante aqueles que vcs querem atingir, não leve ao pé da letra, quando falo queimar me refiro q com essas atitudes ninguém vai respeitar vcs, estão apenas espalhando o culto ao ódio.. É assim e acabou, coisa e tal... Tentem dialogar, é melhor do q toda essa revolução feminista q não vai a lugar algum!

Observador — 24 de abril de 2016

Mulher, quem tá falando de ódio aqui é vc! Leia bem a matéria e veja se ela propaga ódio. Ela quer na vdd que as mulheres que não se enquadrem nos moldes ditados pela sociedade se aceitem e se valorizem, só!

Manu Silva — 24 de abril de 2016

O Fuáh sempre dialogou, nosso protesto é de diálogo. Seja com palavras, imagens e atos legítimos. Se o "queimar-se" foi pelo nu, não foi pornográfico e nem para estampar capas de revistas masculinas. O nu foi para chamar a atenção que nós mulheres temos que todo dia ser corajosas para nos aceitar como somos e sermos quem queremos ser. Todos os dias o machismo tenta nos calar e ainda assim nós somos do lar, somos trabalhadoras, somos estudantes, somos da política, somos dos espaços que os homens não querem que sejamos. Foi para isso que o Fuáh nasceu em Serra Talhada.Não queremos culto ao ódio, ao contrário queremos amor ao próximo, amor ao distante, amor a todos. Ódio é repudiar uma iniciativa de mulheres que não fazem parte do padrão que a sociedade quer que as mulheres estejam e ser recriminada por isso. Ódio é não ter o corpo, o cabelo, a cor, a profissão, a sexualidade, o comportamento que a sociedade elitista quer que tenhamos e ser subjulgada por isso. É para isso que o Fuáh protesta, com feminismo, com os movimentos de mulheres, com o movimento negro, com os movimentos de classes, com os movimentos LGBT's... com todos que quiserem se unir a nós.

Cleyson Xavier — 24 de abril de 2016

O feminismo é um movimento necessário! É só ler esses comentário pra perceber isso. Homens dizendo pras mulheres o que elas devem ou não fazer, como devem ser seus protestos e movimentos. "Bela recatada e do lar, natural que muitos homens não vejam problema nisso, até porque esse esteriótipo é imposto as mulheres, mas se as mulheres estão incomodadas têm que falar sobre isso! Achei lindo o protesto, as fotos ficaram muito artísticas e belas. Não se preocupem se nem todo mundo entender, pois o que esperar de pessoas que não são capazes nem de entender uma matéria da Veja? RS' Nem toda mulher é loura, rica e "fina", muitas delas são negras, estão fora dos padrões de beleza impostos pela sociedade, além de serem mulheres do lar também são mulheres do trabalho e precisam trabalhar fora dele para mantê-lo, e essas não têm espaço em revistas famosas. Por isso, levantem suas vozes e mostrem que VOCÊS PODEM FAZER ISSO. E os comentários negativos são um bom sinal, o patriarcado ta incomodado. Continuem assim!

Gustavo — 24 de abril de 2016

Nossaaaa! Que "protesto lindo" de se ver!

Lika Souza — 24 de abril de 2016

Não lhes competem julgar a realidade que vocês não vivem. Não cabe à vocês homens dizer o que é desnecessário ou não dentro do movimento. Porque tanto incômodo com um # ... E com nossas fotos? Sai da frente com seu machismo que eu quero passar com a minha LIBERDADE.Discurso vazio e limitado na tentativa de deslegitimar nossa causa, nossa luta.Dá licença!

ESSAS MULHERES LACRAM — 24 de abril de 2016

ESTÃO DE PARABÉNS, APENAS!!! Lacry de ouro ??????

Diego Ferreira MOVIMENTO NEGRO PELA IGUALDADE ÉTNICO-RACIAL — 24 de abril de 2016

Bela iniciativa! parabéns Manu e a demais do coletivo Fuáh, estou maravilhado com esse movimento legítimo pelo empoderamento das mulheres negras da nossa cidade. "quando o rebanho se une, o leão vai dormir com fome"

Manu Silva — 24 de abril de 2016

Obrigada Diego, você é um grande militante do movimento negro na cidade e uma inspiração. A convivência com caras como você e Cícero somam demais para o que nós do Fuáh fazemos hoje. É um norte e uma força a se somar essencial para sermos combatentes. Obrigada mesmo.

Ariane Susan — 24 de abril de 2016

É por pensamentos e comentários como os que li acima que se faz mais do que necessário o protesto a esta manchete da revista veja, "Bela, recatada e do lar"? A mulher não cabe apenas o papel de do lar, não é porque nascemos numa sociedade extremamente machista e ignorante que temos que permanecer nela. É notável a segregação de mulheres através da machete da Veja, que incube na cabeça das pessoas que a mulher ideal é a que assume o papel de submissa numa sociedade enraizada pelo machismo. Não cabe a terceiros o direito de escolha sobre o que a mulher deve ser ou fazer, se lhes foi outorgado o direito de escolha, através de várias lutas, então está decisão cabe a cada uma. Quanto ao levantamento de hipóteses sobre tomada de posicionamento político, em momento algum foi mencionado isso, interpretação de texto cabe a cada um, mas alienação e exposição de discurso infundado é de uma completa ignorância. O que falta a algumas pessoas que comentaram aqui é informação e criticidade sobre um tema que vai além das questões políticas. Amei a matéria e as fotos!! A causa é mais do que justa e merece sim repercussão. Parabéns!!

Obrigado — 24 de abril de 2016

Interessante vcs querem combater preconceito com preconceito, qual o problema em ser reparada e do lar, muitos mulheres fazem está escolha é são felizes assim é vcs tem que respeitar, agora se pensam que vão conseguir algum resultado positivo ficando peladas só que não viu, ninguém leva vcs a sério desse jeito

Kecya Freire — 25 de abril de 2016

Em momento algum dissemos que é um problema ser "recatada (e não reparada) e do lar", a nossa bandeira é para que isso não seja padrão, quantas mulheres não são assim?! porém se são recatadas e do lar que seja sim por escolha e não por um padrão imposto pela sociedade.

Martina Viveiros — 24 de abril de 2016

Os comentários evidenciam o quanto é necessário essa forma de luta, seja ela por meio de diálogos, fotos, artes e afins. O coletivo foi imensamente feliz pela atitude exercida, e eu como mulher me sinto inteiramente representada, pois essa de seguir padroes nñ me define mais, tem sido o norte para todo emponderamento. Que nada nos CALE. Que nosso grito ECOE.

Brutos 88 — 24 de abril de 2016

Que ridiculo, ultimamente este site esta virando propaganda de militancia, e perdendo sua credibilidade.

Indignado — 24 de abril de 2016

Faço de suas palavras as minhas.

Manu Silva — 24 de abril de 2016

O FAROL DE NOTÍCIAS é um espaço de mídia aberto ao público, disponível para publicações relevantes a sociedade. Se os editores acharam por bem que o tema é relevante para este espaço, a militância estará aqui sim, quantas vezes for possível. Trabalho no Farol e fico muito orgulhosa de mostrar a sociedade outros trabalhos que fazemos na sociedade. Ridículo é não partilhar da construção da sociedade em que se vive, culpar a política partidária por todas as mazelas e não ser a mudança que quer no mundo. Caro leitor, este não é o único conteúdo veiculado pelo Farol, fique à vontade para ler as outras publicações. E caso tenha interesse em manisfestar sua opinião de forma mais efetiva escreva um artigo de opinião contundente a publicação e envie para o e-mail: [email protected]. Faço questão de editá-lo e depois de publicado vir comentar também.

Kecya Freire — 25 de abril de 2016

como a senhora é lacradora!

Pensador — 24 de abril de 2016

Não protestem com o assunto Marcela Temer, se ela é bela, recada e do lar, ela vai ser assim, esse protesto não serve de nada, aceitem cada um como é, ta na CF/88 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, a respeite se querem ter respeito, se não concordam fiquem quietas e se concordam fiquem quietas também. Se querem querem ser *uta que sejam, se querem ser mimadas que sejam, virem o que quiserem, mas não protestem com a opinião de outra pessoa, esse mimimi já cansou gay aquilo, negra isso, a lei já diz "todos são iguais" para quer continuar com isso? Só assim quando pararem de vitimismo é que vão conseguir algo.

Pernambucano — 24 de abril de 2016

Sábias palavras.

Cleyson Xavier — 24 de abril de 2016

Liberdade de expressão (que também é garantida por lei) é o direito de qualquer indivíduo manifestar, livremente, opiniões, ideias e pensamentos. Logo, ninguém é obrigado a "ficar quieto" diante de qualquer situação que não concorde. Você por exemplo, que não concorda com o protesto veio aqui dar sua opinião, se for pela mesma linha de raciocínio do seu comentário, você teria que ficar quieto concordando ou não. O assunto não é a Marcela Temer, o protesto vai muito além disso... E a partir do momento que "a opinião" de uma pessoa afeta a outra, essa outra deve protestar. Protestar não é se fazer de vítima, vítima é quem aceita tudo calado, protesto é luta! E é com muita luta que o gay e a mulher negra tentam ser "iguais" não só perante a lei, mas perante a essa sociedade hipócrita que tenta calá-los.

Pensador — 24 de abril de 2016

Muito mimimi e pouca resposta, o título da matéria fala "contra o efeito Marcela Temer" se esse não for o caso do protesto é só falta do que fazer, vão protesta pela fome no Brasil, pelo desemprego, sobre a corrupção, negro, gay, branco, índio todos são iguais não precisam chamar atenção ou você vê índio querendo exclusividade nas leis e mais direitos? Quando você tiver argumento volta aqui.

Manu Silva — 24 de abril de 2016

Sr. pernambucano, que diga-se de passagem não me representa. Vou explicar novamente, Marcela Temer é uma mulher bela sim. Ela vai continuar sendo o que é com protesto ou sem, sim. Nosso protesto não é contra partido ou a favor de partido, não é para ferir com a liberdade de expressão e nenhum artigo da querida Constituição. O protesto é contra a Revista Veja e o seu posicionamento de querer veicular um modelo que ela considerou "melhor" para as mulheres brasileiras. Como se não bastasse a revista fez justamente isso quando o país está em um momento extremamente complicado na política nacional. Modelos prontos de mulheres não devem ser engolidos com tanta naturalidade assim. Do contrários as mulheres serão submissas, enganadas, estupradas, violentadas dentro de casa, induzidas a vontade de todos. Menos da sua própria. A lei diz, mas desde quando a legislação funciona igual para todos? Se o senhor fizer parte de uma maioria privilegiada da sociedade sim, mas vai uma dona de casa, negra, moradora do Vila Bela, atrás de algum direito para ver se é tão fácil assim. Não é vitimismo, é realidade que só pode ser vista quando saímos da nossa zona de conforto.

Pensador — 24 de abril de 2016

A revista veja não mandou você virar Marcela Temer, não mandou você aceitar nada, não te agarrou, não te obrigou foi apenas o estilo de ser Marcela Temer, esse protesto é puro vitimismo de não aceitar que ela seja assim.

Antenado — 24 de abril de 2016

A revista não fez uma reportagem para mostrar um padrão a ser seguido. Ela falou da Marcela. Mas em nenhum momento da reportagem ele denegriu a imagem de quem é diferente e propos um padrão a ser seguido. É bom reler a reportagem. A ideia de padrão a ser seguido está partindo de quem não sabe interpretar o texto.

Manu Silva — 24 de abril de 2016

Meu jovem, sou graduada em Letras e trabalho há mais de um ano neste jornal. Lido com texto todo santo dia, sou uma leitora ávida desde os 17 anos e com 26 anos anos hoje sei que sei interpretar um texto e que o que é dito está muito além das palavras grafadas. Se eu interpretei mal, que dirá das outras milhares de mulheres pelo Brasil inteiro, ainda bem que ao menos nessa não estou sozinha. Mas enfim, continue com suas ideias e eu continuo com as minhas, meus protestos, minhas movimentações políticas, meus estudos.... Boa sorte.

Crislayne Santos — 24 de abril de 2016

Somos livres e temos direito de expressar, emponderar -se , no qual em sentido amplo tem como significado geral a ação coletiva por indivíduo que tome como causa espaços e decisões tanto de consciência social quanto de direitos sociais. E não estamos com vitimismo. acham vitimismo quando uma mulher é agredida ?, acha vitimismo quando é assediada? , acha vitimismo negras serem menosprezadas e olhadas de forma torpe por ter cabelo black?. Vivam a vida de vocês e deixem o coletivo ser coletivo, o ser pensante pensar, aprendamos a ter amor pelo outro, lutar pelo direito do outro, assim age um ser coletivo!!!

Pensador — 24 de abril de 2016

É agredida procure seus direitos, foi faltada ao respeito procure seus direitos, temos delegacias especializadas nisso, procure se informa, não precisa se fazer de vítima, pelo que vi aqui todas estão querendo impor um padrão, eu não sou obrigado a aceitar esse padrão de vocês e nem o da reportagem, apenas não vejo fundamento nenhum nesse choro. Conheço vários negros que se orgulham de ser e que detestam essa palhaçada, vão procurar o que fazer. Antes que criar texto no face ou no whats procure registrar um B.O na delegacia mais próxima, ficar de choro com tudo é feio para vocês. E deixem que cada um seja cada um, e aceitem sem protesto que não tem nada com isso de vocês, bora ler mais a matéria da veja.

Heider — 24 de abril de 2016

Coisa linda de se ver, literalmente! :)

Opinião — 24 de abril de 2016

Não é preconceito não, sou a favor da diversidade ( com respeito, claro), mas pra mim, hoje, com todo o respeito ao movimento, repito, mas pra mim minoria hoje é a mulher do lar, pois a mulher mais do que nunca está cada vez mais independente, e apoio isso, e a mulher que se dedica ao lar realmente é minoria. Só pra não causar polêmica, sou um homem que ajuda nas tarefas do lar.

Manu Silva — 24 de abril de 2016

Parabéns sr. opinião, que bom que ajuda a cuidar de um lar que também é seu. Como dissemos em outros momentos e vamos repetir diversas vezes. Ser do lar faz parte historicamente do que é ser mulher, é natural. Mas quando não se é, a sociedade recrimina. Há uma ambiguidade semântica na palavra minoria. Minoria como sinônimo de grupo pequeno; e minoria como termo muito utilizado nas ciências sociais para caracterizar grupos de pessoas que apesar de significar uma grande parcela da sociedade são recriminados e inferiorizados por isso. As mulheres são do lar, os homens também. A diferença é que os homens não são ensinados desde criança que têm que ser do lar. Todas as meninas aí em cima e tantas outras mulheres do mundo são do lar e de muitas outras coisas. A única coisa que queremos é que esses papeis sociais seja assumidos a partir da nossa vontade e não da reprodução da cultura machista.

No mundo da Lua — 24 de abril de 2016

Estamos vivendo dias chatos, tu é motivo para protesto. Não vi as mulheres reclamarem quando um bando de feministas ridicularizam o fé católica fazendo ações obscenas com símbolos religiosos. Não sei porque ainda ficam discutindo essa de negra feia e branca linda, há negros e brancos lindos e feios. A beleza vem muito mais de dentro do que de fora!

Manu Silva — 24 de abril de 2016

Sinto muito se grupos de feministas feriram a fé alheia, o Fuáh e tantas outras feministas, mulheres, negas... não fariam isso porque sabem que preconceito é um mal que gera em cadeia. Se lutamos contra o racismo, o machismo, contra a homofobia... não é a intolerância religiosa que irá nos fazer cair em um erro tão bobo. Que bom que sabes que a beleza é algo interior, mas é posterior também. Se ainda tocamos nesses assuntos é porque comentários como os que estão acima ainda fazem parte do nosso cotidiano, não só em uma matéria de jornal, mas nas ruas, dentro das nossas casas, na grande mídia de TV e rádio. Se ainda discutimos é porque é necessário. Mais de 100 mulheres e homens negros não estariam construindo o Fuáh se fosse em vão ou algo sem sentido.

Observador II — 24 de abril de 2016

`Negros somos todos nós`Penso que a causa é justa e que tende a ganhar mais força, pois é tudo muito natural. Negros não precisam "chamar atenção" por serem negros, assim como os brancos não o devem fazer por serem brancos. Não são nossas diferenças que vão nos garantir direitos de igualitariedade, são as nossas semelhanças. São elas que nos aproximam. Mas, não deixem de ir a luta com força e fé, vão sem vitimismo, sem reforçar o preconceito sofrido no passado, pois o cabelo enrolado, todxs querem imitar.Felicidades!!!

Gilton Mendes — 24 de abril de 2016

O povo da era de rede social vive se apegando a alguma causa ou grupo. Segregação e + segregação.

Maria — 24 de abril de 2016

De acordo com as militantes, a publicação da revista induziu aos leitores um modelo padrão de mulher: branca, rica, recatada, esposa perfeita. A publicação inibe e exclui as mulheres que não seguem o modelo da entrevistada. A revista induziu? Induziu a quem? Só alguém muito ignorante e sem opinião se deixa induzir por uma reportagem tão simplista. “O coletivo ostenta a diversidade, não com padrão, mas como escolha de caminho para lutar por equidade e sororidade entre as mulheres, ou seja, o apoio ao invés da competição. Somos negras, somos belas, cada umá ao sei geito. Somos livres. Diversidade? Escolha? Que tal a escolha de ser o que quiser, como afirmaram? A senhora em questão NASCEU branca e linda, fazer o que se gosta de roupas sóbrias e de cuidar da família? Preconceito mesmo é começar uma reportagem citando a DIFERENÇA de idade entre o casal. Existem temas a causas bem mais importantes e urgentes . Preconceito e discriminação, a gente ver por aqui. Fica a sugestão para as mulheres brancas, morenas ,amarelas, indígenas , cor de rosa e etc , fazerem também o seu próprio movimento, sem esquecer dos homens ( cada qual respeitando a sua cor , claro ).

André Marco — 24 de abril de 2016

Adorei <3 *-* vcs arrasam...

Mara Lima — 25 de abril de 2016

Que Lindezas!!!!

Kecya Freire — 25 de abril de 2016

Uma conhecida sempre me falou: quando estiver incomodando está tendo resultados! Sem mais. Somos um coletivo e sempre que algo nos aborrecer, quando não nos sentimos representadas vamos protestar, protestar e protestar... Acham que nosso #fotaço não deu resultados, mas parou um tempinho pra vim aqui e comentar sobre nós! Figo grata! Estamos aqui pra revolucionar, pra incomodar e apoiar, somos uma a luta da outra, somos mães, donas do lar, universitárias, putas, recatas, bichas, lésbicas e bi... somos uma infinidade de adjetivos e não são apenas três que vão nos representar.

Branco e liso — 25 de abril de 2016

Então quer dizer que mulheres brancas ou morenas de cabelo liso não pode protestar? Só as negras podem? é engraçado quando falam de racismo, quando na verdade também existe racismo da parte de negros para os brancos.

Dani — 25 de abril de 2016

Esse coletivo é só Amor!! Não se preocupem com essas pessoas negativas, que além de tudo, são péssimas em leitura e interpretação de texto. A discussão levantada pelo texto é pertinente devido a esse modelo que a mídia quer incutir como "ideal", " perfeito". Nós sabemos que, recatadas ou não, do LAR ou não; a vida e as decisões são apenas nossas! À vocês eu só desejo Amor e mais força pra lutar contra essa gente ignorante. Aos ignorantes, desejo umas aulas adicionais de português! #fotaçofuáh #coletivofuáh ❤❤❤❤

Em função de causas importantes — 25 de abril de 2016

A ideia em si é otima só que é extremamente contraditória . Protestar e expor opiniões é uma coisa expor nûdes ou até mesmo ''apologia'' as drogas como o cigarro ( infelizmente permitido ) pode né? , porém as diferenças, preconceito e abusos existem nos dois lados entretanto só um faz mimimi.. Só mulheres possuem delegacias especializadas, direito a férias por maternidade superior ao dos homens , se aposentam 5 anos antes do que os homens e a taxa de vida anual masculina é inferior a feminina, inclusive 95% do trabalho em obras e pedreiras são os homens que ocupam . Então bora parar de vitimismo e encrenca com uma materia, é muito melhor organizar algo em prol dos direitos de uma nação do que ficar protestando com coisas fúteis e que de nada vão adiantar . nada contra o movimento feminista em si , mas só acho que as atitudes devem sim ser notadas , infelizmente a essencia do feminismo sumiu a anos e agora só existem os extremos .Aquele abraço .

Ricardo — 27 de abril de 2016

Pq nao tem Mulher branca?

Escolha — 7 de maio de 2016

Fico aqui pensando, e as mulheres que não são futuras primeiras damas mas amam ser belas, recatada e do lar como estão se sentindo. Espero que não tenham o mesmo sentimento que o meu de apontada pelo feminismo já que escolhi não trabalhar , cuidar dos meus dois filhos e ser sustentada pelo meu marido, pessoa que tenho como companheiro nas decisões. Parece até que fiz uma coisa errada, gosto de afirmar que sou feliz por ser assim. Detalhe, sou mais clara que minha mãe que é negra (pois meu pai é branco), mas me considero negra.

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