Por Manu Silva, militante do Coletivo FUÁH, Movimento Diverso e repórter/redatora do Farol de Notícias

O último dia 17 de maio foi marcado pela luta internacional contra a LGBTfobia, estamos na semana de combate ao preconceito a pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, queer, intersexo e assexuados.

A data foi escolhida por há exatos 27 anos ocorreu a exclusão da homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS). O estado legitimou o argumento que diz: diversidade sexual não ser um problema, uma doença.

Eu sei queridos leitores, vocês dirão que a matéria é tendenciosa. Mas advirto, esse é um artigo de opinião, bem pessoal mesmo. Toda a responsabilidade das palavras aqui expostas são da colunista que o produziu, e não do jornal que o veiculou. Não confundam as coisas. Acham que eu só escrevo sobre isso? Sim, eu adoro escrever sobre a luta contra os preconceitos de raça, etnia, sexualidade, identidade de gênero, classe etc. Se pudesse viveria disso. E para evitar maiores infortúnios, economizem os comentários repletos de ódio, eu sequer os leio.

Se você está nesse parágrafo, obrigada por continuar. Vamos voltar ao assunto que realmente interessa. Na semana de 15 a 19 de maio, o mundo inteiro está pedindo por respeito. Seja você LGBT ou não, promova o amor ao próximo. Deixe de lado o que os LGBTs fazem em suas vidas particulares.

Não queremos destruir a família, casamento, relacionamento ou os direitos de ninguém. Só queremos ter acesso aos mesmos direitos garantidos pelo Estado. Queremos parar com a violência simbólica, psicológica e moral motivadas por LGBTfobia, queremos parar de apanhar, queremos parar de morrer.

E sendo bem objetiva: Nesta semana de combate a LGBTfobia, tire do seu armário de virtudes o respeito às diferenças e nunca mais o tranque. Você estará ajudando a construir um mundo melhor para todos. Até mais!