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Por Manu Silva, militante social e repórter e redatora do Farol / Foto: Arquivo Farol de Notícias

Todos os anos no período da Festa de Setembro e a Festa de Nossa Senhora da Penha, vivemos um ciclo de expectativas em Serra Talhada, a ansiedade para a divulgação da programação cultural e a do polo nacional. Esperamos os grandes shows, mas sentimos o mesmo prazer todos os anos de descer os 11 dias de festa para as novenas e shows. É muito bonito ver a praça da matriz toda enfeitada, cheia de gente e o clima de diversão no ar. Em 2016, a principal preocupação das entidades públicas envolvidas na realização do evento foi a segurança.

Chegou Polícia Militar, Ministério Público para tomar medidas que não agradaram muito a população e o furdunço foi enorme. No fim os horários acabaram indo além do esperado e haverá shows até 4h da manhã em alguns dias. A Polícia Militar estará presente, a Polícia Civil também com uma delegacia móvel, 100 seguranças privados, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal. Isso é ótimo, pois o evento mais antigo e tradicional de Serra Talhada merece mesmo todas as pompas e mobilização pública. Mas na minha singela opinião, ainda falta uma coisinha.

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Quem vai a festas públicas sabe da superlotação que tem que enfrentar em shows como os de Aviões, Gusttavo Lima, Zé Neto & Cristiano, Gabriel Diniz e Mano Walter, que teremos esse ano. Todos que vão curtir o show aparentemente vão para se divertir, no entanto, há alguns cidadãos que insistem em desrespeitar quem está ao seu redor. Alguns circulam no espaço extremamente apertado, mas empurrando e pisoteando os demais. Outras pessoas não vão para a festa com o espírito leve por qualquer inconveniente arrumam uma confusão.

Sem falar nos furtos e demais crimes que infelizmente acontecem. O que gostaria de chamar atenção mesmo é nos casos de assédio que as mulheres sofrem nessas festas. Também é comum ver homens passando a mão nas meninas, puxando para dançar e beijar à força, se aproveitando das que beberam um pouco. Enfim, passando dos limites da conquista para o abuso contra mulheres. Quando dizemos não, é porque realmente não queremos, não é charme. Não é não. Se bebemos é porque gostamos e queremos nos divertir, não é para ficar disponível para ninguém.

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Com respeito, todos aproveitam. Converse, não assedie. Conquiste, não abuse. Se a mina não te quis, dá uma volta, paquera outra, nessa Festa de Setembro tem espaço para todos curtirem. Que não haja notícias relatando confusões em plena festa. Desejo a todos um ótimo evento, com tranquilidade, alegria e diversão para o que prezarem pelo respeito. Quem for para arrumar encrenca terá todo esse batalhão de segurança para estragar sua ‘festinha’. Denunciem os casos de abuso e violência! No mais, por uma Festa de Setembro em paz!