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Fotos: Farol de Notícias / Alejandro García

Os moradores do bairro São Cristóvão estão preocupados com a segurança das ruas nas proximidades da Estação do Forró e afirmam que a obra da praça está andando a passos lentos. Nesta terça-feira (8), FAROL DE NOTÍCIAS esteve na praça e conversou com alguns moradores insatisfeitos com a demora da entrega da praça à população. De acordo com a técnica de enfermagem, Gilce Helene, de 48 anos, a paralisação da obra fortaleceu o circuito de usuários de drogas na região.

“Eu como moradora, estou achando que está demorando demais para sair a praça. E isso a mim e a outras pessoas daqui incomoda. Porque quando dá a partir de 20h só junta o que não presta, aumentou o índice drogados aí dentro (da praça), tem gente bebendo, já estão colocando carros aí e estão fazendo baderna. Aumentou o índice de assaltos devido a esse isolamento. Precisamos que ela (a praça) seja terminada, foi começada em março e já estamos em novembro e tem dia que não vem ninguém, tem dia que tem duas pessoas trabalhando aí”, reclamou.

Para o estudante Renato Pereira, 25 anos, a praça poderia ajudar a amenizar os problemas de segurança na Estação. “Essa obra anda meio devagar, tem gente que vem trabalhar, depois passa um tempo parado, e passa de semanas sem aparecer ninguém. Passa vários dias sem ninguém, eu acho que é uma obra importante para a comunidade e estamos em uma área aqui ‘esquisita’, as pessoas se sentiriam mais seguras com a praça pronta, iluminada, com guarda municipal. A população passaria a visitar, vir frequentar a praça sem medo”, disse o estudante.

OUTRO LADO

A reportagem do FAROL procurou a Prefeitura de Serra Talhada através da secretaria de Obras e conversou com o responsável pela pasta, Cristiano Menezes. O secretário alegou que a construção da praça da Estação está seguindo normalmente o cronograma financeiro. “A construção da praça está seguindo normal dentro do planejado no cronograma financeiro. Estamos aguardando parte do material que foi comprado fora da cidade, no caso do piso,  e a fabricação dos postes e alambrados, confeccionado por mão de obra terceirizada pela construtora. A expectativa é terminar até janeiro. Temos conhecimento da situação de insegurança que era aquele local, onde só existia algarobas e uns banheiros abandonados”, justificou Menezes.

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