edvaldo 1Por Edvaldo Oliveira, procurador federal e filho de Serra Talhada

A verdade é que temos uma política de alianças em Serra Talhada, alianças essas de conveniência e atualmente algumas conveniências mudaram de intenções após as últimas eleições, afinal Marquinho Dantas, apoiado pelo homem que baixa a conta da energia elétrica, foi aquinhoado com mais de 5.000 votos, que é uma votação bastante considerável, dando-lhe a possibilidade de sonhar com a prefeitura, com a vantagem de a sua esposa ser a vice-prefeita, já os herdeiros políticos de Inocêncio Oliveira querem tomar de volta a prefeitura, bem como Socorro Brito, em razão do seu marido, ex-prefeito, está impedido por motivos que todos serratalhadenses conhecem, e por fim Luciano Duque tenta se reeleger, esse é o tabuleiro político.

Os contemporâneos e os mais velhos que eu que me corrijam se eu estiver errado, mas os prefeitos que mais trabalharam por nossa terra, que mais construíram obras de melhorias foram Nildo Pereira e Hildo Pereira.

Nos últimos anos o que se ver é uma alternância de poder onde todos os protagonistas acima citados, todos eles, demonstram unicamente um continuísmo do que vem acontecendo, exatamente por uma palavrinha que a Vice-Prefeita pronunciou em uma das matérias acerca da sua exoneração: “articulação”. Aliás, não se deve gerar tanta discussão acerca de uma exoneração, pois cargo de secretário municipal é exonerável ad nutun, a qualquer tempo, conforme a conveniência do prefeito, e ele não precisa se explicar também, ponto final.

A percepção, acompanhando o FAROL DE NOTÍCIAS, é que todos possíveis candidatos citados anteriormente, buscam a mesma política de articulações e isso não é salutar para a atual e futura administração a partir de 2016, o povo precisa perceber que tais articulações são muito prejudiciais para todo estrato social, pois as tais articulações deixam o chefe do executivo amarrado a compromissos na busca de se eleger e reeleger, não é diferente a nível nacional com 104 mil cargos de confiança, cujo pagamento constitui 4 (quatro) vezes o arrecadado com o último pacote econômico, por isso a situação que o país se encontra. Resumindo, quem perde é o povo que deveria ser o destinatário dos benefícios decorrentes dos impostos, isso em detrimento dos articuladores.

Mas qual a solução? A solução é procurar conhecer a vida do candidato, conhecer o que ele fez na sua atividade laboral, afastar-se de campanhas milionárias, principalmente, votar com a razão e não com a emoção, procurar conversar com todos candidatos, não votar nas aparências externas, e o mais importante, não vender o voto, se estiver necessitando aceite o dinheiro mais não vote nele, pratique a corrupção cidadã. Por fim não esqueçam que candidato significa cândido, e pessoa cândida não articula, patrocina o bem de todos.