alemanhaPor Eugênio Marinho, empresário de Serra Talhada

Ele não está na lista dos jogadores mais bem pagos do mundo. Mas, levou seu país a ser campeão mundial pela quarta vez, de forma convincente. Como todo craque, também ergue as mãos e os olhos para o céu, como a pedir a Deus que o ajude, mas diferente de muitos, é a própria incorporação da orientação divina. Afinal de contas Deus é brasileiro, mas também é argentino, alemão, é mundial.

Enquanto a maioria dos craques das outras seleções treinavam em regiões de clima ameno para não se desgastarem, ele preferiu treinar em condições mais adversas, uma da tarde, simulando já na preparação as condições em que jogaria. É difícil você brigar contra quem lhe trata bem, com respeito, lhe é solidário. Assim, o craque alemão, tratou de conquistar a simpatia e o respeito de muitos anfitriões. Mas,  não se iludiu, sabia que no confronto com o Brasil, ouviria vaias, faz parte do jogo, assim, as ouviu antes, como parte do treino, para se abater menos na hora dele.

Diante da inacreditável derrota imposta ao Brasil, foi sereno e respeitoso. Na entrevista não exaltou a sua superioridade, ao contrário, se mostrou surpreso com o resultado e enalteceu a história da seleção anfitriã, postou mensagens positivas na rede, conquistou milhões de torcedores.

Quando conquistou o título, colocou a taça no chão, fez um círculo em torno dela, e deixou claro para todos, dançando, que ela era um objetivo coletivo, dança aliás que imitava a dos índios Pataxós, quem sabe dizendo ao time dos civilizados brasileiros que já jogou no time dos seus ancestrais.

O craque alemão, não é bom só de bola, ele também leva a Alemanha a ser a quarta economia do mundo, além de garantir aos alemães o quinto IDH mundial. Joga na seleção de futebol, joga nas empresas privadas, joga no governo. Aqui no Brasil, seria titular em algumas empresas privadas, no governo, raras vezes seria escalado, viveria mais no banco. Planejamento do Trabalho Coletivo, é o nome completo do craque alemão.