A palavra verdade pode ter vários significados, desde “ser o caso”, “estar de acordo com os fatos ou a realidade”, ou ainda ser fiel às origens ou a um padrão, porém, na prática política, a verdade é usada em outros sentidos, principalmente é um período em que a disputa eleitoral é extremamente acirrada.

A nossa cidade vivência diariamente uma enxurrada de “pseudos” fatos reais, divulgados por variados instrumentos de comunicação, cada seguimento tentar dar um furo de reportagem, diante desse quandro só nos restar indagar: quem está com a verdade?

A pergunta surge em função da quantidade de informações vinculadas por sites, blogs, programas de rádio, jornais, revistas e como não citar, há já tradicional central de boatos. O problema em responder a questão gira em torno de quanto se paga para se divulgar uma notícia, mesmo que ela não passe de uma leve brisa matinal, mas que em alguns casos causam uma repercussão desnecessária e sem propósito construtivo.

O que se percebe no cenário político local é que a maioria das possíveis candidaturas detêm uma estrutura de informação invejável, inclusive buscam direcionar programas de rádios, materias em jornais e também forjam blogueiros sem conteúdo. O pior de tudo é que quando verificamos a fonte, a origem da noíticia e o seu divulgador, percebemos que são poucos os que têm credibilidade, porque na realidade eles são usados como peça de um jogo nocivo e egocêntrico, tudo pratocinado pelos donos da verdade.

Então como podemos destinguir a verdade das várias verdades? Bastar analisarmos que a boa informação não é um comercial pago, a verdadeira informação é aquela que têm como principal objetivo informa e levantar questões de interesse da sociadade, a notícia não precisa ser recheada de aplausos ou de críticas pejorativas e preconceitosas, ela precisa ser condizente com a verdade dos fatos, principalmente as vesperas de uma eleição bastante polarizada.

Diante disso é preciso que os políticos deixem de pensar apenas no seu umbigo, ou quem sabe no seu pratimônio evolutivo, e procurem elevar o debate eleitoral, no sentido de convencer a sociedade sobre os seus projetos para solucinar os problemas existentes no município.

Enquanto aos veículos de comunicação, só nos resta lembrar que em vários países do mundo em que impera os governos totalitários, não existe imprensa livre, caso queiramos ser mais objetivos, é só verificarmos a nossa história recente, nos períodos do Estado Novo e na Ditadura Militar em que a censura existia, o que era divulgado atendia exclusivamente aos interesses dos poderosos e das elites dominantes. Sendo assim nossos jornalistas, radialistas e blogueiros, precisam entender qual é o seu papel na sociedade; informar com imparcialidade, honestidade e veracidade.

Em uma sociedade democrática precisamos ouvir e ver as diversas face de um acontecimento, mas em hipótese alguma poderemos ou devemos ser manipulados por falsa notícias, por matérias fabricadas e por discursos raivosos de quem se auto denomina o senhor da verdade.

A impressa é livre, autonoma e independente, porém, é preciso ressaltar que a verdade não é mercadoria para ser comercializada. A História da Humanidade é uma  prova de que todos aqueles que manipularam e se reivindicaram de serem donos da verdade receberam o mesmo fim, o lixo da História!

Paulo César é especialista em História Geral e bacharelando em Direito