DSC_0685Por Jorge Apolônio, policial federal e membro da Academia Serra-talhadense de Letras (ASL)

Luciano Duque tem lá suas falhas de gestão, mas não foi ele que inventou a “zona azul”. E a implantação da zona azul não é um ato falho, é um acerto, uma necessidade. Tampouco é exclusividade de Serra Talhada.

A partir de determinado porte, toda cidade que se quer organizada tem que tomar essa providência, entre outras que se fazem necessárias, como a extinção do lixão, por exemplo.

Eis o preço que se paga pelo crescimento. A sociedade está achando ruim? Está e é um direito seu. Toda mudança gera inconformismo. Em todo lugar onde foi implantada, a zona azul gerou protestos, porém depois a melhora passou a ser percebida e a vida seguiu na direção do futuro. Aqui não será diferente. Quem viver verá.

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A sociedade reclamava que o trânsito de Serra Talhada era um caos (e era mesmo), que o prefeito não fazia nada para organizar o trânsito etc etc etc… Pois bem, o prefeito começou a tomar as providências. E o que ganha? Críticas e mais críticas. Ele até merece, mas não por isso. É um direito criticar, mas também é preciso saber o que se quer: o caos ou a solução.

O fato é que, com essa providência, Serra Talhada evolui e dá qualidade de vida a quem transita pelo seu centro comercial e à sociedade como um todo. Mas é preciso fiscalizar. Sem uma fiscalização eficiente e rígida, o caos paulatinamente voltará a se instalar novamente. Vejam o mau exemplo da feira livre.

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Serra Talhada não é mais uma cidade de 30 mil habitantes e sim de mais de 80 mil, fora a população flutuante de cerca de 20 mil. O serra-talhadense que ainda não se adaptou a essa realidade precisa se adaptar, sob pena de ficar ultrapassado, retrógrado. O futuro é inexorável, implacável.