Do Blog do Jamildo

O prometido anúncio da definição dos nomes que vão compor o palanque das oposições a Paulo Câmara, marcado inicialmente para esta sexta-feira, não vai sair. Uma das explicações para o impasse e o suspense é um dos mais singelos.

Os adversários do PSB estão aguardando para ver se o PT lançará uma candidatura própria, com a aposta na vereadora Marilia Arraes, ou não. Essa definição está prometida pelo PT para sair no dia 12 de maio, apenas.

A entrada do candidato do PSB Joaquim Barbosa na corrida presidencial pode, em tese, acabar ajudando os planos da vereadora, pois dificulta uma aliança com o PT, que defende apoio a Lula, mesmo estando o ‘candidato’ preso.

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Caso Marília entre na disputa, não havendo um acordo entre o PT e o PSB, pode haver um segundo turno, como espera a oposição. Caso ela seja impedida de participar, com o PT negando-lhe a legenda, haveria outra configuração.

“Em função do nome que carrega (Arraes), Marília pode primeiro comer o cartão do candidato da oposição no primeiro turno. E, se ela for para o segundo turno, pode comer o cartão de Paulo Câmara”, admite um socialista de carteirinha.

Desde o ano passado, correm nos bastidores informações sobre pesquisas que mostram a petista embolando o jogo sucessório, mesmo sem apoio dos caciques do partido, alguns deles notoriamente interessados em uma aliança com o PSB.

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Nesta bolsa de apostas, há três nomes postos pelo lado da Oposição. Os senadores Armando Monteiro e Fernando Bezerra Coelho, além do deputado federal Mendonça Filho. O nome de FBC estaria em baixa, depois de não ter conseguido consumar o controle do MDB no Estado, na guerra com o grupo de Jarbas e Raul Henry.