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Foto: Farol de Notícias / Alejandro García

Mais uma importante pesquisa sobre o cangaço e as histórias de Lampião pelo Sertão Pernambucano estão contadas no livro ‘As Cruzes do Cangaço – Os fatos e personagens de Floresta’, escrito e produzido por Cristiano Luiz Feitosa Ferraz, 48 anos, policial civil e seu parceiro Marcos Antônio de Sá. Lançado em maio passado, a obra é composta por depoimentos, fotos e documentos que levantam novas teses sobre o período histórico. De acordo com Cristiano Ferraz, ‘As Cruzes do Cangaço’ também deverá ser lançado em Serra Talhada, na Câmara de Vereadores.

Em conversa com o FAROL, Cristiano Ferraz falou do processo de criação do livro. “Esse é o primeiro trabalho meu em parceria com um colega de profissão, Marcos Antônio de Sá, conhecido como Antônio de Carmelita. A obra se chama ‘As Cruzes do Cangaço – Os fatos e personagens de Floresta’. Em pesquisa direta foram cerca de oito a nove meses, o processo total com a escrita e tudo foi cerca de 13 meses. Convivemos desde de criança com as histórias do cangaço e Floresta também é berço do Cangaço, mas a decisão de escrever sobre partiu do pessoal do Instituto Cariri Cangaço”, explicou o escritor.

“Um dos depoimentos que mais me chamou atenção foi, por exemplo, a chacina da Tapera,  onde 13 pessoas morreram, 12 civis, um soldado e quatro cangaceiros na verdade. Os livros não contam  a morte dos cangaceiros, descobrimos a identidade dos mortos, mas onde eles foram tratados e por quem. Houve também uma polêmica em que Lampião apreendeu quatro pessoas, uma delas foi morta na estrada e nós damos o dia e a identidade de todos eles. Temos provas que isso ocorreu no dia 28 e não 26 como alguns livros colocam Estamos com a intenção de lançar o livro aqui em Serra Talhada no mês de agosto, na Câmara de Vereadores”, finalizou.

Fotos: Reprodução – Facebook

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“Com João Saturnino, filho do primeiro inimigo de Lampião, José Saturnino. A briga entre Virgulino Ferreira da Silva e José Saturnino foi marcante”

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“Na caatinga do Tamboril com André Gercino de Barros. Neste local foram enterrados três cangaceiros mortos na Fazenda Tapera dos Gilo”