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Foto: Alejandro García/Arquivo Farol

Inaugurando a sua nova fase de se manter vigilante diante os problemas de Serra Talhada, a pré-candidata a prefeita, Socorro Brito, conversou com a reportagem do FAROL, neste final de semana, e aproveitou para analisar a pesquisa realizada pela Múltipla, no mês passado, que coloca a saúde como principal preocupação dos serratalhadenses. Ganhando, inclusive, para temas como segurança e educação. Na opinião de Brito, o governo do PT não tem planejamento e nem gestão nesta área.

“Não falta apenas ousadia, falta sobretudo organização, planejamento estratégico, competência mesmo. As principais ferramentas de planejamento e avaliação, deveriam ser seguidas, como é o caso do plano municipal de saúde, da programação anual de gestão, do pacto de indicadores da atenção básica dentre outros. Porém fica bem evidente que estas ferramentas são ignoradas pela atual gestão, onde percebe-se um trabalho amador, sem rumo e sem objetivos para o alcance de metas pactuadas”, disparou a ex-secretária de Saúde de Serra Talhada.

Segundo ela, em épocas de crise, como a atual, os recursos da saúde são repassados e o prefeito precisa criar estratégias para não deixar faltar remédios nos postos de saúde. “Além disso, é preciso que os exames complementares sejam garantidos, as obras iniciadas sejam concluídas. Infelizmente, o quadro que vemos hoje é de ausência de estabelecimento e cumprimento de metas, sem que a população vislumbre uma perspectiva para médio e longo prazo”.

PROJETOS PRONTOS

Ainda durante a entrevista, Socorro Brito garante que a situação de Serra Talhada não está pior, porque, durante a sua gestão, vários projetos foram deixados prontos e hoje estão sendo tocados pela administração petista.

“Deixei a pasta com uma série de projetos já iniciados, como é o caso das UBS do Centro II, UBS da Cohab, da UPA 24 horas, SAMU, Caps Infantil, Academia da Saúde do Mutirão, entre outras. Pena que nem assim conseguiram dar continuidade as ações e a maioria delas encontram-se paradas ou patinando sem conclusão”, disse.