O prefeito Carlos Evandro retornou da Marcha dos Prefeitos, em Brasilia, insatisfeito e com um sentimento de revolta diante a insensibilidade, segundo ele, da presidente Dilma Roussef. Os prefeitos foram recebidos pela ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, mas voltaram com o “pires na mão” com uma promessa de redução nas dívidas das prefeituras com o INSS. A proposta da cota extra do Fundo de Participação dos Municípios não foi atendida.

“Estamos precisando do dinheiro agora e não para o ano que vem. A revolta dos prefeitos foi muito grande em Brasília. Inclusive, até mesmo os prefeitos do PT”, disse Carlos Evandro, afirmando ter recebido apoio do senador Humberto Costa (PT) com relação as reivindicações.

Uma outra reunião foi marcada para o dia 29 de novembro, com representantes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e o Governo Federal. Os prefeitos ainda alimentam esperanças com relação a uma compensação financeira do governo. “Na minha opinião, se o governo quer dar isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que faça com a parte dele e não tirando dos municípios”, analisou Carlos Evandro, chateado.