O chefe da assessoria técnica-jurídica da Mesa Diretora da Câmara, Fernando Sabóia Vieira, explica que até 1991, apenas o maior partido da Casa lançava candidatos ao cargo, o que ajuda a explicar o baixo número de candidatos à presidência da Câmara. Essa regra mudou a partir de 1993, quando diversos partidos passaram a disputar o cargo.
Curiosamente, antes das eleições deste ano, o maior número de candidatos à presidência da Câmara havia sido registrado em outra eleição-tampão. Foi em 2007, após a renúncia do então presidente Severino Cavalcanti (PP-PE). À época, foram dez candidaturas à eleição, que foi vencida pelo então deputado federal Aldo Rebello (PCdoB-SP).
Para Sabóia o grande número de candidatos à presidência da Câmara é resultado de uma conjunção de fatores: aumento do número de partidos com representação na Casa e a crise política.