Publicado às 04h08 desta sexta-feira (13)

Ainda faltam oito meses para a eleição do novo presidente da Câmara Municipal de Serra Talhada (CMST), mas nos corredores do legislativo não se fala em outra coisa a não ser quem será o futuro presidente a partir de 2019.

E a razão é simples: além de embolsar R$ 8 mil por mês de salários (sem os descontos) o presidente tem direito a uma verba de representação no valor de R$ 4 mil (bruto) para coordenar a Casa Joaquim de Souza Melo.

Só no primeiro trimestre, descontado o Imposto de Renda, o vereador Nailson Gomes (PTC) recebeu R$ 7,2 mil, sem contar com a ajuda de combustível e ajuda custo para congressos dentro e fora do estado.

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Apesar de ser uma boa reserva, o Jurídico da Câmara garante que não há nada ilegal, uma vez que a verba de representação existe desde 1993.

“É paga em razão do exercício e das responsabilidades assumidas pelo vereador que vier a ser eleito para o exercício das atribuições exclusivas do cargo de Presidente. Registre-se que não se trata das responsabilidades corriqueiras de um vereador (legislar, fiscalizar e julgar), mas um plus de atribuições decorrentes da função de ordenador de despesa e administrador do órgão, posto que o vereador Presidente é o responsável por inúmeras atividades”, declarou o procurador Jurídico, Cecílio Tiburtino.

No ano passado, Nailson Gomes tentou dobrar a verba de representação de R$ 4 mil para R$ 8 mil, mas um grupo de vereadores fez uma forte pressão pressão no governista e Gomes recuou, tirando o projeto de pauta.

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