macriO presidente da Argentina, Mauricio Macri, eliminou os subsídios à eletricidade aplicados nos 12 anos de kirchnerismo, o que deve gerar um forte impacto nas contas de luz.

Ainda não há detalhes sobre a porcentagem do aumento que chegará ao consumidor e ela vai depender de fatores como localização geográfica, mas analistas ouvidos pela imprensa local estimam que fique em torno de 300%. Segundo entidades de consumidores, a alta pode chegar a até 500%.

A medida atingirá cerca de 32 milhões de usuários residenciais, comerciais e industriais de todo o país, de acordo com a AFP.

O governo justificou a decisão citando o “abandono [por parte do governo anterior] de critérios econômicos na definição de preços, o que distorceu os sinais econômicos, aumentando o custo do abastecimento, desestimulando o investimento privado”, segundo o texto publicado na quarta-feira (27) no Boletim Oficial.

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Foi anunciada também uma tarifa social, mais baixa, para pessoas de baixa renda. Outra mudança é que as faturas, antes emitidas a cada dois meses, passarão a ser mensais.

A luz, o gás e o transporte público são altamente subsidiados na Argentina.

O governo não detalhou o tema em coletiva de imprensa e espera-se que na sexta-feira sejam apresentados os valores.

Do G1 Mundo