marianaNa quinta-feira (21), dia em que assumiu a função de presidente da Samarco, o ex-diretor comercial Roberto Lúcio de Carvalho participou de uma reunião para tratar do acordo de R$ 20 bilhões que será firmado pela Samarco, Vale e a australiana BHP (as duas controladoras da mineradora) para pagar os reparos aos danos causados pelo desastre. Após a conclusão do acordo e propostas financiadas, a Samarco poderia, inclusive, ser autorizada a reiniciar suas operações.

Segundo o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, a expectativa do Governo é que o acordo com as empresas seja fechado até o início de fevereiro, antes do Carnaval. Adams se reuniu com representantes das três companhias, do Ibama, juntamente com procuradores-gerais dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, e definiu 38 programas, entre eles, 19 socioambientais e 19 socioeconômicos,  como medidas para revitalizar o rio.

Veja também:   MEIO AMBIENTE: Alunos se mobilizam pela recuperação da caatinga, em Carnaíba

O rompimento da barragem, considerado o pior desastre ambiental da história do Brasil, gerou uma tsunami de lama de rejeitos que deixou 17 mortos e diversos desabrigados, atingiu diversas cidades e poluiu o Rio Doce, que deságua no mar do Espírito Santo. As ações para a recuperação da bacia devem ser implementadas, em um prazo de dez anos, por uma fundação que será financeiramente abastecida pela própria Samarco, com garantia das controladoras BHP e a Vale.

Do Jornal do Brasil