O cronograma de construção da central de regulação do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) em Serra Talhada pode atrasar e as obras até sofrer paralisação. É o que revela um estudo feito por técnicos do governo municipal cujo teor o FAROL teve acesso. A razão da desaceleração dos trabalhos é a negligência do Governo do Estado que até agora não repassou a sua contrapartida de R$ 320 mil.

A obra é tripartite. O município entrou com o terreno – que foi doado pelo empresário Mário Olímpio – e mais um aporte de R$ 251 mil. O Governo Federal já depositou a sua parte e até a verba para compra de móveis e utensílios, incluindo equipamentos de tecnologia já estão na conta da prefeitura. Segundo o relatório dos técnicos, o compromisso assumido pelo secretário de Saúde do Estado, Antonio Filgueiras, era de repassar os R$ 320 mil no ano passado.

Como isso não aconteceu, o governo chegou a garantir que a verba estaria na conta em março. Em contrapartida, obras tocadas exclusivamente pelo governo Eduardo Campos vão de vento em polpa. A exemplo da UPA-E que está sendo construída no bairro da Cagep e a pavimentação da PE-418 – que liga Serra Talhada ao distrito de Santa Rita.

O Samu está sendo construído ao lado do novo bairro Vila Bela, às margens da BR 232, e atenderá a 35 cidades da região em casos de urgências e emergência, através do telefone 192, gerando cerca de 100 empregos.