Publicado às 04h43 desta quinta-feira (18)

Já dizia o ditado ‘quem bate esquece, quem apanha não’. Foi assim, remexendo no passado, que o secretário estadual de Transportes Sebastião Oliveira (PR) mirou, nesta quarta-feira (17), sua crítica à gestão do esporte no governo Luciano Duque.

Apelando para a memória daqueles que vivenciaram as duas últimas eleições na cidade, o republicano sapecou, falando ao Frequência Democrática, na Vilabela FM, que o vereador Zé Raimundo e o atual secretário de Esportes, Ginclécio Oliveira, foram os grandes beneficiados com a pasta, a qual tem funcionado menos para atender a população e mais para servir de barganha eleitoral.

“O maior patrimônio esportivo da cidade está abandonado (Pereirão). E vejo isso com muita tristeza. Mas isso é fruto dos acordos que são feitos durante o período de campanha, pois se entrega a Secretaria de Esportes justamente para as pessoas que traem o outro lado naquela campanha, parece que é um carimbo”, cutucou Sebastião, reforçando:

“De 2012 para 2013 entregou a um (Zé Raimundo), já de 2016 para 2017 entregou a outro (Gin). Ou seja, a responsabilidade da Secretaria é de quem trair do outro lado fica com essa pasta. Porque foi assim que aconteceu nas duas vezes”.

Sebastião disse que a gestão do Esporte não vai para frente na cidade justamente porque não há um planejamento administrativo, já que a pasta é sempre fruto de uma negociação para atender interesses políticos.

“Quando é fruto não de um acordo programado, nem de responsabilidade administrativa e nem de um planejamento estruturado para o esportes, só dá nisso não é? É pautado no fruto da traição política e aí acaba eclodindo coisas terríveis para a administração pública quando os acordos são feitos em cima dessa pauta”, analisou Sebastião, cravando:

“Porque desse modo não se tem nenhuma responsabilidade com o povo, nem com os desportistas… A Secretaria foi entregue como um pacote para se aderir ao outro lado… Então qual é a responsabilidade com os esportistas da cidade? Nenhuma! Nenhuma! Quero deixar o meu registro de indignação nem como político, mas como cidadão”.

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