Publicado às 13h35 desta quarta-feira (20)

O deputado federal Sebastião Oliveira (PR) abriu o verbo nesta quarta (20) durante o programa de rádio Frequência Democrática, na Vilabela FM, chamando alguns dos vereadores aliados do prefeito Luciano Duque de “carniceiros” e “necrófilos”.

Sebastião foi provocado a analisar as críticas de Zé Raimundo, André Maio e Nailson Gomes.

Durante a última sessão na Câmara, eles insinuaram que a queda de moto que matou um morador da localidade, de 31 anos (veja aqui), na estrada que leva ao distrito de Santa Rita, teria ocorrido por falha de engenharia e, portanto, culpa do governo do Estado.

A rodovia foi construída pela gestão de Sebastião Oliveira, quando estava à frente da Secretaria Estadual de Transportes (Setra).

Veja também:   Grande empresa de ST é alvo de investigação do MPPE

Sebastião, antes de repudiar a acusação, lamentou a morte do rapaz e se solidarizou com a família, lembrando que foi informado que a vítima havia passado o dia ingerindo bebida alcoólica.

“Quero repudiar veemente a acusação desses carniceiros que fizeram esse tipo de crítica. Por informações colhidas do DER (Departamento de Estradas e Rodagens) o cidadão passou o dia ingerindo bebida alcoólica nos bares de Santa Rita, no bar de Cicinho e de Naldo, e pelo o que disseram, foi muita bebida alcoólica”.

Sebastião também foi provocado a analisar o rompimento da estrada de Santa Rita durante o período de chuvas que atingiu Serra Talhada no início do ano, e negou que a culpa tenha sido também da gestão Paulo Câmara.

Veja também:   Corpo de barbeiro é encontrado no Pajeú

“A estrada não rompeu por erro de engenharia do DER. Ela suportava absolutamente toda a capacidade de vazão de água, que existia na barragem da Batalha, agora, anterior à essa barragem, uma propriedade de um particular de Serra Talhada rompe e leva água e daí leva a estrada embora. Então, qual a responsabilidade que o governo do Estado tem? Nenhuma! Quem tem responsabilidade hoje sobre a estrada e sobre qualquer acidente que vier acontecer é o dono da propriedade que rompeu a barragem. O rompimento da estrada por uma barragem de propriedade particular não será nunca imputada nas costas do Estado. Não houve erro de engenharia e nem de execução de obra. O que houve foi uma super-exposição da força da água numa estrada que não estava projetada para rompimento de barragem anterior à barragem da Batalha”.

Veja também:   Programa Mães de PE assegura R$ 300