Foto: Arquivo Farol de Notícias / Max Rodrigues

Publicado às 14h15 desta segunda-feira (5)

Desde sua chegada em Serra Talhada a nova secretária de Educação, Marta Cristina, vem causando muita curiosidade sobre o seu perfil de trabalho para lidar com os problemas e polêmicas da pasta. Em sua primeira entrevista de rádio, nesta segunda-feira (5), no Programa Frequência Democrática, da Rádio Vila Bela FM, a gestora explicou como conduziu o caso da reprovação de 32 alunos no Colégio Cônego Torres [relembre].

Marta Cristina foi cautelosa ao analisar o caso, reconhecendo que professor, gestores e alunos não poderiam ser julgados naquele momento, no entanto o problema poderia ter sido prevenido ao longo do ano. “Não podemos desconsiderar a capacidade do professor Elissandro, a competência e a dedicação dos gestores, tampouco dos alunos, que se deixaram a desejar durante o ano em Geometria, outras atitudes poderiam ter sido tomadas”.

Veja também:   'Apagão' deixa parte do centro e bairro de ST sem energia por 6h

Segundo a secretária a assessoria jurídica acionada para orientar e mediar o processo com o Ministério Público sugeriu que nenhuma das partes envolvidas fizesse parte da comissão montada para responder pelo imbróglio.

“Buscamos a ajuda da assessoria jurídica da secretaria de Educação e da prefeitura municipal. E os nossos assessores nos orientaram a criar uma comissão para ficar à frente das decisões. Os assessores jurídicos nos orientaram que na comissão não poderia ter nenhum dos envolvidos, nem os pais, nem o professor, nem a gestora da escola. Não podia para que depois não houvesse algum tipo de preferência ou foi acobertado alguém”, justificou.

EM APOIO AO PROFESSOR

A secretária se disse compreensiva às reivindicações dos pais e responsáveis dos estudantes reprovados, mas reconheceu que mesmo com a realização de mais uma avaliação no último dia 29 de janeiro [leia aquinão esperava bons resultados. Ela também reconheceu o trabalho do professor, mostrando apoio.

Veja também:   Jovens vão receber valor fixo de R$ 200 mensal pagos pelo Governo

“Infelizmente, o desfecho não foi muito feliz na minha opinião. E eu já imaginava que não mesmo, porque não é possível que um professor com a experiência que Elissandro tem não soubesse de tudo que estava fazendo. Fica aqui o meu profundo lamento dessa situação toda. Não diria que se estivesse aqui antes teria dado jeito a tudo. Estamos respondendo o Ministério Público e aguardando se terá mais algum desdobramento”.